Se a vingança é um prato que se come frio, esse Sarney não esperou passar a quentura. Vem pouco mais que uma semana após a "escala" do presidente Lula por São Luís (05/5).
Vindo do Piauí, Lula não fez mais do que sobrevoar de helicóptero parte das áreas alagadas, colocar os pés no aeroporto de São Luís para conceder uma entrevista coletiva e voltar para Brasília. Sem os salamaleques pretendidos pela oligarquia, o presidente não foi nem ao Palácio dos Leões, onde Roseana Sarney queria coroar sua volta ao Governo Estadual sob as bençãos do líder petista.
O que mais doeu, no entanto, foi Lula dizer que dinheiro para o Maranhão só com projetos, e bem elaborados, pois não adiantava projeto mal feito que não tinha como liberar a verba, além do País ter hoje órgãos de controle atuantes para fiscalizar a aplicação dos recursos... Foi um balde de água fria. Sobretudo no deputado Sarney Filho, que já estimara aos mais de 40 prefeitos presentes que o Maranhão precisaria de UM BILHÃO, UM BILHÃO, UM BILHÃO para a dar conta do socorro aos desabrigados pelas enchentes no estado.
Pois o senador amapo-maranhense deu o troco. E proporcional ao tamanho do bilhão negado "para reconstruir o Maranhão": uma CPI da Petrobrás, empresa de orçamento anual estimado em R$ 43 bilhões de reais em 2009 (leia mais aqui).
É o que revela matéria do jornal O Estado de São Paulo deste sábado (16/5): "Para evitar se desgastar, Sarney deu aval a tucanos".
A quem possa ter dúvidas do tamanho da mágoa, basta ler a entrevista de Roseana Sarney à revista IstoÉ desta semana. Adivinha de quanto ela se reclama de não ter para gastar no seu governo?
"Jackson Lago gastou R$ 1 bilhão, em convênios, para se eleger. E gastou mais R$ 1 bilhão antes de sair", choraminga a governadora biônica... pra empatar com o irmão, só faltou citar mais uma vez a cifra. Essa família só pen$a naquilo!
Leia, abaixo, o texto de Christiane Samarco e Eugênia Lopes, de O Estado de São Paulo.
PARA EVITAR SE DESGASTAR, SARNEY DEU AVAL A TUCANOS
Presidente do Congresso avisou Planalto que não impediria oposição
O desfecho da sessão de ontem, no Senado, quando foi criada a CPI da Petrobrás, teve o aval explícito do presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP). Mas se Sarney é o "pai" do fato consumado, a "mãe" é briga política entre PSDB e DEM, destravada com a decisão dos democratas de apoiar o ex-presidente para o comando do Senado, em fevereiro.
A rusga na oposição cresceu com o debate interno sobre a criação da CPI da Petrobrás: o DEM, liderado pelo senador Agripino Maia (RN), é majoritariamente contra a instalação imediata da comissão, enquanto a maioria dos tucanos tem pressa de abrir a investigação. "A maioria da minha bancada tem posição mais cautelosa de ouvir o presidente da Petrobrás primeiro", explica Agripino.
Não foi por acaso que Sarney deu sinal verde a seu primeiro-vice, senador Marconi Perillo (PSDB-GO), para que assumisse a presidência da sessão e fizesse a leitura do requerimento da CPI. Como presidente, Sarney seria o único que poderia tirar o vice da cadeira e impedir a leitura. Consultado por telefone, ele não só garantiu a Perillo que não iria ao Senado, como acrescentou que o tucano tinha legitimidade para proceder a leitura. Mais que isso: contou que avisara ao Planalto, na véspera, que não se desgastaria em um duelo com a oposição para evitar a CPI. (leia mais)
Vindo do Piauí, Lula não fez mais do que sobrevoar de helicóptero parte das áreas alagadas, colocar os pés no aeroporto de São Luís para conceder uma entrevista coletiva e voltar para Brasília. Sem os salamaleques pretendidos pela oligarquia, o presidente não foi nem ao Palácio dos Leões, onde Roseana Sarney queria coroar sua volta ao Governo Estadual sob as bençãos do líder petista.
O que mais doeu, no entanto, foi Lula dizer que dinheiro para o Maranhão só com projetos, e bem elaborados, pois não adiantava projeto mal feito que não tinha como liberar a verba, além do País ter hoje órgãos de controle atuantes para fiscalizar a aplicação dos recursos... Foi um balde de água fria. Sobretudo no deputado Sarney Filho, que já estimara aos mais de 40 prefeitos presentes que o Maranhão precisaria de UM BILHÃO, UM BILHÃO, UM BILHÃO para a dar conta do socorro aos desabrigados pelas enchentes no estado.
Pois o senador amapo-maranhense deu o troco. E proporcional ao tamanho do bilhão negado "para reconstruir o Maranhão": uma CPI da Petrobrás, empresa de orçamento anual estimado em R$ 43 bilhões de reais em 2009 (leia mais aqui).
É o que revela matéria do jornal O Estado de São Paulo deste sábado (16/5): "Para evitar se desgastar, Sarney deu aval a tucanos".
A quem possa ter dúvidas do tamanho da mágoa, basta ler a entrevista de Roseana Sarney à revista IstoÉ desta semana. Adivinha de quanto ela se reclama de não ter para gastar no seu governo?
"Jackson Lago gastou R$ 1 bilhão, em convênios, para se eleger. E gastou mais R$ 1 bilhão antes de sair", choraminga a governadora biônica... pra empatar com o irmão, só faltou citar mais uma vez a cifra. Essa família só pen$a naquilo!
Leia, abaixo, o texto de Christiane Samarco e Eugênia Lopes, de O Estado de São Paulo.
PARA EVITAR SE DESGASTAR, SARNEY DEU AVAL A TUCANOS
Presidente do Congresso avisou Planalto que não impediria oposição
O desfecho da sessão de ontem, no Senado, quando foi criada a CPI da Petrobrás, teve o aval explícito do presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP). Mas se Sarney é o "pai" do fato consumado, a "mãe" é briga política entre PSDB e DEM, destravada com a decisão dos democratas de apoiar o ex-presidente para o comando do Senado, em fevereiro.
A rusga na oposição cresceu com o debate interno sobre a criação da CPI da Petrobrás: o DEM, liderado pelo senador Agripino Maia (RN), é majoritariamente contra a instalação imediata da comissão, enquanto a maioria dos tucanos tem pressa de abrir a investigação. "A maioria da minha bancada tem posição mais cautelosa de ouvir o presidente da Petrobrás primeiro", explica Agripino.
Não foi por acaso que Sarney deu sinal verde a seu primeiro-vice, senador Marconi Perillo (PSDB-GO), para que assumisse a presidência da sessão e fizesse a leitura do requerimento da CPI. Como presidente, Sarney seria o único que poderia tirar o vice da cadeira e impedir a leitura. Consultado por telefone, ele não só garantiu a Perillo que não iria ao Senado, como acrescentou que o tucano tinha legitimidade para proceder a leitura. Mais que isso: contou que avisara ao Planalto, na véspera, que não se desgastaria em um duelo com a oposição para evitar a CPI. (leia mais)
Se roseana esá sendo processada pelo TSE pelos mesmos motivos que jackson, porque somente este teve seu processo agilizado?
ResponderExcluirserá que houve maracutaia?
Se houve, quem levou e quanto?