Réu confesso, de acordo com a Veja desta semana, em qualquer partido sério Fernando Magalhães teria sua expulsão dada como certa. Não é o caso do PT/MA sob controle do vice-governador Washington e Cia.
Magalhães, secretário geral do partido, não só reconhece que recebeu os 32 mil reais dos cofres públicos como afirma não ter feito qualquer curso ou pesquisa para tanto.
Em qualquer comunidade acadêmica séria, já teriam pipocados pedidos de explicação à FAPEMA por parte de entidades de professores, estudantes e técnicos, coordenação de programas de pós, reitoria, vice ou direção regional da SBPC e congêneres. Não tem sido, até agora, o caso da comunidade universitária da UFMA e UEMA.
Além do petista, as denúncias também envolvem ex-prefeitos e aliados políticos do grupo Sarney pelo interior do Estado. Em qualquer Estado Democrático de Direito sério, o Ministério Público, a OAB ou a bancada parlamentar de oposição na Assembléia Legislativa já teria iniciado um processo de investigação ou CPI. Será exemplo disso o Maranhão?
Vamos a ver...
BELEZA DE "AUXÍLIO"
"O Ministério Público do Maranhão investigará a distribuição irregular de bolsas de estudo entre aliados da governadora Roseana Sarney, do PMDB. A Fundação de Amparo à Pesquisa, ligada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, pagou bolsas de "auxílio à pesquisa" a ex-prefeitos, secretários de estado e lideranças regionais petistas. Em 2010, por exemplo, o secretário geral do PT do Maranhão, Fernando Antonio Magalhães, levou 32.000 reais. Ele próprio admite que não esteve inscrito em curso algum, nem trabalhaou em nenhum estudo no período. Magalhães recebeu a bolsa até dezembro. Neste mês, não precisou mais dela: foi nomeado assessor do gabinete do vice-governador." - Panorama-Holofote, Revista Veja (edição 2202, p. 36, de 02/02/2011)
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