Sonia Guajajara é liderança nacional da causa indígena. Ela integra a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, a COIAB - organização que surgiu em 1989, como resultado do processo de luta política dos povos indígenas pelo reconhecimento e exercício de seus direitos num cenário de transformações sociais e políticas ocorridas no Brasil pós-constituinte.
À frente da COIAB, Sônia vem discutindo de perto todas as articulações em torno da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, tida como uma das mais ferozes em impactos sócio-ambientais para os povos amazônicos.
Conheci Sônia na militância pela segurança alimentar e nutricional, quando integrei o Conselho Estadual de Segurança Alimentar (CONSEA). Coerente e firme ideologicamente, ela sabe muito bem o seu lugar e de seu povo na luta popular. Deixa o PT porque não tinha mais como conciliar sua posição ideológica ao atual perfil do partido, "que cada vez endireita", resume.
(*) menos um (no PT) - o editor deste blogue;
menos dois - o militante comunista Wagner Baldez, 82 anos;
menos dois - o militante comunista Wagner Baldez, 82 anos;
menos três - a militante indígena Sônia Guajajara
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