Palocci não tem mais condições de ficar, dizem cientistas políticos
Ataque com apenas quatro meses no cargo revela fragilidade do chefe da Casa Civil, cuja permanência no núcleo do governo enfraquece gestão Dilma Rousseff e dá fôlego para adversários sem rumo e sem discurso. 'Palocci está liquidado politicamente', diz analista. 'Ele já passa por retraimento e talvez não tenha como ficar', afirma outro.
André Barrocal - Carta Maior
BRASÍLIA – O chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, tem até o início de junho para explicar sua evolução patrimonial à Procuradoria Geral da República (PGR). Com base na justificativa, a Procuradoria decidirá se abre inquérito contra o ministro, como pediram partidos adversários do governo (PPS e DEM). A reação da PGR aos esclarecimentos será decisiva para o futuro de Palocci. Independentemente disso, no entanto, cientistas políticos acreditam que o enfraquecimento do ministro não tem volta e que ele já não reúne mais condições de permanecer no coração do governo.
“Palocci está liquidado politicamente. Está numa situação muito precária e indefensável”, diz Fabio Wanderley Reis, professor emérito de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (leia mais)
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