quinta-feira, 5 de maio de 2011

Poesia de Quinta - Número 125

Por Deíla Maia

Pessoal, 

Esta semana estava lendo uma reportagem sobre o famoso "Carpe Diem" (aproveite o dia, em latim), expressão retirada do poeta clássico latino Horácio e fiquei curiosa para conhecer a íntegra do poema.

É uma mensagem muito interessante, de viver o momento, de curtir a vida, de se dar direito a pequenos prazeres diários, semanais..., porque a gente nunca sabe o dia de amanhã. Quem adia por longa data seus prazeres pode acabar não tendo tempo de vivê-los, por doença, morte... É algo bem pesado para refletir.

Bom, achei na internet a íntegra do poema (em latim e em portugues) e resolvi compartilhar com vcs.
 
Carpe diem,
 
Deíla
 
 
 
 
 
CARPE DIEM
Quinto Horácio Flaco
 
Em Latim:
Carpe diem quam minimum credula postero.
Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi finem di dederint.
Leuconoe, nec Babylonios
temptaris numeros.
Ut melius, quidquid erit, pati.
Seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam, quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare.
Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevi spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida.
Aetas: carpe diem quam minimum credula postero.
 

Tradução:
Colha o dia, confia o mínimo no amanhã.
Não perguntes, saber é proibido, o fim que os deuses darão a mim ou a você,
Leuconoe, com os adivinhos da Babilônia não brinque.
É melhor apenas lidar com o que cruza o seu caminho.
Se muitos invernos Júpiter te dará ou se este é o último, que agora bate nas rochas da praia com as ondas do mar.
Tirreno: seja sábio, beba seu vinho e para o curto prazo reescale suas esperanças.
Mesmo enquanto falamos, o tempo ciumento está fugindo de nós.
Colha o dia, confia o mínimo no amanhã.
Podemos sempre ser melhores. Basta pensarmos melhor.

Em tempo:
Estamos, hoje, atualizando a coluna. Essa Poesia de Quinta nº 125 foi originalmente enviada em 31/3/2011 

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