Ecos repercute a ação das mulheres da Via Campesina que, nesta semana de luta pelo dia internacional da mulher, realizam atividades em todo o País de denúncia da exploração no campo, agronegócio e agressão ao meio-ambiente.
No Maranhão, a Via Campesina deixou sua marca em Açailândia. Abaixo:
Em uma ação política de protesto, as Mulheres da Via Campesina queimaram nesta segunda-feira (9/3) uma produção de toras de eucalipto na fazenda da Vale, em Açailândia, no Maranhão.
A ação que faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas. As mulheres protestam contra o avanço da monocultura de eucalipto na região, praticada pelas empresas transnacionais que estão instaladas no campo brasileiro. O eucalipto plantado na área da Vale é destinado exclusivamente para abastecer uma carvoaria, grande responsável pela poluição do ar da região e pela agressão à saúde dos habitantes dos arredores. A mesma carvoaria foi motivo de outro protesto ocorrido em março de 2008.
A carvoaria industrial está instalada a uma distância de 800 metros do Assentamento Califórnia, fruto de uma ocupação em 1996. Os mais de 1,8 mil moradores do assentamento sofrem diariamente com a queima de carvão pelos 70 fornos industriais da Vale e vem causando doenças respiratórias, dores de cabeça, irritação nos olhos e sinusites. Com isso, tornou-se comum assentados sofrerem paradas respiratórias e até inicio de derrames.
No ano passado, a empresa havia prometido instalar filtros nas chaminés das carvoarias e intercalar o processo de queima do eucalipto na carvoaria, porém nada disso foi cumprido.
O avanço do chamado deserto verde na região amazônica teve início dos anos 80. Empresas chegam na região e se apropriam das melhores terras para a produção de celulose, que nos últimos dez anos tem sido destinada à produção de carvão. No Maranhão, são mais de 10 municípios atingidos pela monocultura agressiva e danosa do eucalipto.
O ato ainda reivindica a viabilização de políticas públicas que garantam a soberania alimentar e energética da população brasileira em vez do financiamento dos grandes projetos do capital internacional que destroem os recursos naturais e não geram empregos.
A Vale tem mais 200 mil hectares de terras na região e destinará esta propriedade, conhecida como Fazenda Monte Líbano, para a empresa Suzano Papel e Celulose, que se instalará na região recebendo outros 35 mil hectares de eucalipto da Vale.
(Fonte: MST - www.mst.org.br)
No Maranhão, a Via Campesina deixou sua marca em Açailândia. Abaixo:
Em uma ação política de protesto, as Mulheres da Via Campesina queimaram nesta segunda-feira (9/3) uma produção de toras de eucalipto na fazenda da Vale, em Açailândia, no Maranhão.
A ação que faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas. As mulheres protestam contra o avanço da monocultura de eucalipto na região, praticada pelas empresas transnacionais que estão instaladas no campo brasileiro. O eucalipto plantado na área da Vale é destinado exclusivamente para abastecer uma carvoaria, grande responsável pela poluição do ar da região e pela agressão à saúde dos habitantes dos arredores. A mesma carvoaria foi motivo de outro protesto ocorrido em março de 2008.
A carvoaria industrial está instalada a uma distância de 800 metros do Assentamento Califórnia, fruto de uma ocupação em 1996. Os mais de 1,8 mil moradores do assentamento sofrem diariamente com a queima de carvão pelos 70 fornos industriais da Vale e vem causando doenças respiratórias, dores de cabeça, irritação nos olhos e sinusites. Com isso, tornou-se comum assentados sofrerem paradas respiratórias e até inicio de derrames.
No ano passado, a empresa havia prometido instalar filtros nas chaminés das carvoarias e intercalar o processo de queima do eucalipto na carvoaria, porém nada disso foi cumprido.
O avanço do chamado deserto verde na região amazônica teve início dos anos 80. Empresas chegam na região e se apropriam das melhores terras para a produção de celulose, que nos últimos dez anos tem sido destinada à produção de carvão. No Maranhão, são mais de 10 municípios atingidos pela monocultura agressiva e danosa do eucalipto.
O ato ainda reivindica a viabilização de políticas públicas que garantam a soberania alimentar e energética da população brasileira em vez do financiamento dos grandes projetos do capital internacional que destroem os recursos naturais e não geram empregos.
A Vale tem mais 200 mil hectares de terras na região e destinará esta propriedade, conhecida como Fazenda Monte Líbano, para a empresa Suzano Papel e Celulose, que se instalará na região recebendo outros 35 mil hectares de eucalipto da Vale.
(Fonte: MST - www.mst.org.br)
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