quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Paulo Henrique Amorim: "SOS MARANHÃO: NÃO CONFIE EM URNA ELETRÔNICA"

Em seu saite "Conversa Afiada", Paulo Henrique Amorim publica artigo de Osvaldo Maneschy sobre a auditoria nas urnas do primeiro turno no Maranhão. Maneschy, que foi um dos que ao lado de Brizola desmontou a fraude eleitoral armada por Rede Globo/Roberto Marinho para impedir a eleição do pedetista ao Governo do Rio em1982, esteve em São Luís a convite do PDT para acompanhar a auditoria.

Ele é taxativo: "Neste primeiro turno, três estados me chamaram a atenção: Paraná, São Paulo e Maranhão. Tiveram jeito de coisa encomendada."

De boa reflexão, o texto de Maneschy traz alguns alertas:

"No Brasil a Justiça Eleitoral acumula os três Poderes da República: ela normatiza as eleições, portanto legisla; ela faz as eleições acontecerem, ou seja, executa e; já que são juízes, ela também julga o que tiver que ser julgado. Tanto poder junto só no tempo da ditadura e as pessoas passam batidas,  não se apercebem disso"

"Há indícios gravíssimos de fraude que deveriam ser apurados antes do 2° turno, dia 31 que vem. Provas existem, estão lá. Mas a Justiça Eleitoral maranhense vai decidir ainda se apura, ou não, se ela é culpada – já que é a guardiã do processo eleitoral"

"19 mil dos votos computados no resultado oficial só entraram nas máquinas após às 17h30m quando, oficialmente as portas das seções eleitorais já estavam fechadas desde às 17 horas. Na análise dos dados Brunazo  usou como parâmetro as seguintes informações:  urnas que receberam no mínimo cinco votos após às 17h30m e votos introduzidos na máquina com intervalo de tempo inferior a um minuto.  Coisa de profissional, não de eleitor comum"

"Nas urnas biométricas do Maranhão, usadas nos municípios de Paço do Lumiar e Raposa, ocorreram liberações de máquina pelo mesário – absolutamente anormais. Explico melhor: a urna biométrica, aquela em que o eleitor vota usando sua digital, além dos documentos normais de identificação, em caso de falso negativo (o eleitor ser ele mesmo, mas a máquina não reconhecer sua digital) – o mesário libera a máquina por senha. Ou seja, cada presidente de mesa com urna biométrica possui senha para fazer a máquina funcionar caso ela não reconheça a digital do eleitor cadastrado. Pois dos 51.652 votos colhidos em urnas biométricas no Maranhão, 2.991 votos (5,8% do total) foram coletados de pessoas que não tiveram a sua impressão digital reconhecida, ou seja, via senha. Média seis vezes superior a inicialmente estimada pelo TSE. "

Leia o artigo completo de Osvaldo Maneschy aqui

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