Por Deíla Maia
Pessoal,
A Poesia de Quinta de hoje faz uma interessante reflexão sobre o amor, a paixão... Até que ponto ela depende de nós e até que ponto ela depende de fatores externos para acontecer? Fala de um lado ativo da paixão, aquele que planta as sementes, lança-as na terra, rega, cuida, mas que o germinar, o crescer, o florescer... Ah, estes aí independem apenas das próprias mãos de quem os plantou.
Bem, não vou escrever mais para não estragar o deleite de vocês com este belo poema, escrito por uma amiga minha, de longa data, que é música, maranhense e que eu desconhecia sua faceta de poetisa: TANIA REGO.
Tânia, parabéns e lhe dedico carinhosamente o Poesia de Quinta de hoje.
Beijos
Lavrando a terra
Tânia Rego
Tânia Rego
A paixão me chegou como um raio.
Aqui, vendo as ondas quebrarem
e os navios pacíficos em seu desígnio no horizonte vão
penso sobre o instante.
Aquele exato e irreconhecível em que te vi.
E que você também me viu, do jeito que o poeta cantou.
Uma total novidade cravada no antigo e velho mundo,
uma busca de reconhecimentos e táteis palavras,
parque de diversão no largo da igreja e todos os cheiros bons da memória.
Falo da certeza de que não basta esse desatino das vísceras nem mesmo essa paralisia de narciso.
Do mesmo modo em que planto sementes de melancia, com carinho, cuidado e zelo, para que a rama se expanda, o fruto rompa e dê a mim o seu sabor, desejo ir em frente.
Sabendo, no entanto, que muito depende da água e do sol que escorrem e não pertencem a mim, nem as minhas mãos.
A paixão me chegou como um raio.
Aqui, vendo as ondas quebrarem
e os navios pacíficos em seu desígnio no horizonte vão
penso sobre o instante.
Aquele exato e irreconhecível em que te vi.
E que você também me viu, do jeito que o poeta cantou.
Uma total novidade cravada no antigo e velho mundo,
uma busca de reconhecimentos e táteis palavras,
parque de diversão no largo da igreja e todos os cheiros bons da memória.
Falo da certeza de que não basta esse desatino das vísceras nem mesmo essa paralisia de narciso.
Do mesmo modo em que planto sementes de melancia, com carinho, cuidado e zelo, para que a rama se expanda, o fruto rompa e dê a mim o seu sabor, desejo ir em frente.
Sabendo, no entanto, que muito depende da água e do sol que escorrem e não pertencem a mim, nem as minhas mãos.
Aqui, vendo as ondas quebrarem
e os navios pacíficos em seu desígnio no horizonte vão
penso sobre o instante.
Aquele exato e irreconhecível em que te vi.
E que você também me viu, do jeito que o poeta cantou.
Uma total novidade cravada no antigo e velho mundo,
uma busca de reconhecimentos e táteis palavras,
parque de diversão no largo da igreja e todos os cheiros bons da memória.
Falo da certeza de que não basta esse desatino das vísceras nem mesmo essa paralisia de narciso.
Do mesmo modo em que planto sementes de melancia, com carinho, cuidado e zelo, para que a rama se expanda, o fruto rompa e dê a mim o seu sabor, desejo ir em frente.
Sabendo, no entanto, que muito depende da água e do sol que escorrem e não pertencem a mim, nem as minhas mãos.
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