Abaixo, Ecos deixa os links para dois excelentes textos do Especial 120 anos de Gramsci, publicado pelo saite da Fundação Maurício Grabois (ligada ao PCdoB), acerca de vida e obra de Antônio Gramsci, um dos maiores pensadores marxistas do século XX: "A vida e a obra de Antonio Gramsci", de Augusto Buonicore, e "Atualidade de Gramsci", de Carlos Nelson Coutinho.
Gramsci nasceu em 22 de janeiro de 1891, na ilha de Sardenha - região das mais pobres da Itália. Morreu em 27 de abril de 1937, aos 46 anos, após 10 anos de prisão por conta de perseguição aos deputados comunistas italianos. A prisão tirou-lhe a vida lentamente, fragilizando sua saúde. Ainda assim, durante a prisão escreveu sua principal obra: Cardernos do Cárcere.
Como se dizia antes, NÃO HÁ PRÁTICA REVOLUCIONÁRIA, SEM TEORIA REVOLUCIONÁRIA. Nestes tempos em que se debate mais a gestão do capital do que sua superação, ou se realiza um adesismo rebaixado à oligarquia maranhense, reviver Gramsci é relembrar que a política, sob herança dos sonhos da esquerda, só tem sentido se transformadora da realidade em favor dos explorados. Gramsci buscou sobretudo refletir sobre os caminhos rumo a esse sonho.
Vida longa às idéias de Antonio Gramsci!
Leia abaixo o artigo completo de Augusto Buonicore.
A VIDA E A OBRA DE ANTÔNIO GRAMSCI
Por Augusto C. Buonicore
Sem dúvida nenhuma, o preconceito e o sectarismo estão por trás desse injustificável desconhecimento. Na década de 1990 a estes dois aspectos se juntou outro: a crise da perspectiva revolucionária e a capitulação de vários intelectuais e organizações do campo da luta pelo socialismo. Hoje, mais do que nunca, é necessário resgatar a história e as contribuições teóricas de homens como Lênin e Gramsci. Somente assim poderemos construir alternativas viáveis para a crise do socialismo e para a teoria que lhe serviu de suporte durante todo o século XX: o marxismo. (leia mais)
Leia abaixo o artigo completo de Carlos Nelson Coutinho.
Atualidade de Gramsci
Por Carlos Nelson Coutinho
(...) a atualidade de Gramsci não é, simplesmente, a atualidade própria de todo pensador "clássico" (2). Decerto, no quadro da atual hegemonia neoliberal, não são poucos os que, mesmo no seio da esquerda, tentam mumificar Gramsci, transformando-o num mero "clássico": ele seria atual, mas como todo clássico é atual. Decerto, também Maquiavel e Hobbes, por exemplo, são atuais: todo aquele que leu O Príncipe ou o Leviatã sabe que inúmeras reflexões feitas nessas obras continuam a ser importantes para compreender a política no mundo atual. Mas não é esse o tipo de atualidade de Gramsci: embora também já seja um "clássico", a atualidade do autor dos Cadernos do cárcere - ao contrário daquela de Maquiavel ou de Hobbes - resulta do fato de que ele foi intérprete de um mundo que, em sua essência, continua a ser o nosso mundo de hoje. (leia mais)
2 comentários:
Gramsci - 120 anos essse é o cara, Baixinho teimoso, fiz alguns estudos sobre ele, na faculdade. Ele contextualizou Marx, e o que devemos fazer agora com Ele, o Brasil, e o Maranhão deve fazer uma revolução principalmente na educação, ponto forte do baixinho italiano.
Um abraço ao Ecos, do seu leitor Cleyton Ferreira Lima do blog Empoderamento http://saomateusdomaranhao.blogspot.com/
Valeu Cleyton. Manda notícias pra gente ai de São Mateus
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