quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Muito boa a entrevista de Assange-Wikileaks: não dá pra não de ler!

Ponto para Carta Capital. Leia na íntegra a entrevista com Julian Assange, do Wikileaks. Posições bem firmes pelo fortalecimento da sociedade civil organizada contra os Estados que tudo (creem) poder: DISTRIBUIR INFORMAÇÃO É DISTRIBUIR PODER, opina Assange.

Deveria ser convidado a figuar o principal destaque do Fórum Social Mundial deste ano. 

Confira:
"A manipulação das informações pela mídia é mais perigosa, porque quando um governo as manipula em detrimento do público e a mídia é forte, essa manipulação não se segura por muito tempo. Quando a própria mídia se afasta do seu papel crítico, não somente os governos deixam de prestar contas como os interesses ou afiliações perniciosas da mídia e de seus donos permitem abusos por parte dos governos"

"O WikiLeaks tem uma história de quatro anos publicando documentos. Nesse período, até onde sabemos, nunca atestamos ser verdadeiro um documento falso (...)  Diferente de outras organizações de mídia que não têm padrões claros sobre o que vão aceitar e o que vão rejeitar, o WikiLeaks tem uma definição clara que permite às nossas fontes saber com segurança se vamos ou não publicar o seu material.
Aceitamos vazamentos de relevância diplomática, ética ou histórica, que sejam documentos oficiais classificados ou documentos suprimidos por alguma ordem judicial."
 "Se eu tiver que escolher um só telegrama, entre os poucos que eu li até agora – tendo em mente que são 250 mil – seria aquele que pede aos diplomatas americanos obter senhas, DNAs, números de cartões de crédito e números dos vôos de funcionários de diversas organizações – entre elas a ONU.
Esse telegrama mostra uma ordem da CIA e da Agência de Segurança Nacional aos diplomatas americanos, revelando uma zona sombria no vasto aparato secreto de obtenção de inteligência pelos EUA."  (leia mais)

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