terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Triste educação superior...

Rir para não chorar do curso de Medicina do Uniceuma e sua campanha publicitária
UNICEUMA É PUNIDO PELO MEC E PERDE VAGAS NO CURSO DE MEDICINA 
Ao complemento à "charge eletrônica" publicada no Marrapá (leia aqui), Ecos das Lutas acrescenta, repercutindo o artigo "Tem estudante que faz crítica..." (Jornal Pequeno, 25/12/11), a análise do Grupo de Estudo da Imagem do curso de Licenciatura em Artes Visuais da UFMA (Anacleta Santos, André Brandão, Celiane Louzeiro, Fernando Nascimento, Saulo Simões e Eugênio Araújo-cood.) que vai direto ao que interessa: a nova campanha publicitária do Uniceuma é preconceituosa e equivocada.
Alerta o grupo:
"A referida campanha (...) apela para o sentido polivalente de seus estudantes, com slogans do tipo: 'Tem bailarina que faz Direito', 'Tem músico que faz Arquitetura', 'Tem fotógrafo que faz Administração', 'Tem artista plástico que faz Nutrição', etc sempre precedidos pela frase chave: 'O Uniceuma tem o seu perfil' " (...)
"No nível subliminar a campanha parece afirmar o fracasso das profissões artísticas, o que tornaria conveniente e quase obrigatório ao profissional da arte ter uma segunda carreira (...) Parece que só artista fracassa e tem que recorrer a outras profissões (...)"
E conclui:
"Campanhas publicitárias traduzem a posição ideológica e social de uma empresa (...) Nenhuma atividade é superior a outra, cada uma tem seu papel na formação e desenvolvimento da sociedade"
Não por outro motivo,  o escracho da "charge eletrônica" acima sobre a campanha ganhou repercussão nas redes sociais.

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