Vale a pena dar uma conferida nos mapas produzidos pelo Instituto de Planejamento da Cidade de São Luís.
Este trabalho apresenta um retrato muito atualizado da situação econômica, infraestrutural e social de São Luís.
O norte da capital (entorno do Calhau), algumas áreas no entorno do Centro, concentram os maiores níveis de renda e educação,
de abastecimento, saneamento, condições de moradia e de transportes. Além dos equipamentos de esporte e lazer.
Não é a toa que nessa área estão os principais órgãos do Governo Estadual. Justamente por que os ocupantes dos principais cargos do primeiro e segundo escalão residem próximo a este local. Os demais funcionários públicos de nível médio e inferior residem nos bairros mais distantes e se deslocam por intermédio do péssimo sistema público de transportes.
Se no Maranhão registra-se a concentração econômica e governamental em São Luís, em São Luís atenta-se para a concentração econômica e governamental nos bairros do entorno do Calhau e Centro.
Nenhuma ação do governo estadual toca nem de perto essa problemática. Pelo contrário, em todos os mandatos anteriores, neste não poderia ser diferente, tanto Roseana Sarney, quanto os ex-governadores sarneisistas ( como Fiquene, João Alberto, Lobão, Cafeteira), apresentam como suas principais obras, melhorias nas áreas "nobres" da capital, Projeto Reviver, Av. Litorânea, Elevados, Lagoa da Jansen, dentre outros.
Governa-se para o centro e "bairros nobres" da capital. O que não livra essas áreas da buraqueira. No entanto, comparando-se os problemas aí observados com os das regiões "periféricas", onde residem a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras dessa cidade, isso é nada.
Mais uma obra comprova essa constatação. A propagandeada Via Expressa atende exclusivamente a esses bairros "nobres". Claro, onde residem esse funcionalismo médio e superior, o "empresariado" ludovicense e a "classe média" local, os quais possuem praticamente 2 carros por moradia e formam um protoelite.
A "periferia" da capital, que estaria bem servida com corredores exclusivos para ônibus, um projeto de VLT que a ligasse as áreas onde esses trabalhadores e trabalhadoras são explorados, fica relegada. É preciso lembrar que os donos das empresas de ônibus são políticos das esferas municipal e estadual, esses, juntamente com a oligarquia, impedem qualquer progresso real e concreto.
O meio mais efetivo de resolver as dificuldades de engarrafamento e transporte da "periferia" para o centro, ou seja, o Trem de Superficie, não foi sequer cogitada. Gastarão milhões de reais para uma obra que atende ao quintal de suas casas. A propaganda da obra publicada no jornal oficial da oligarquia afirma "A Via Expressa vai melhorar a vida das pessoas", esqueceram de dizer que as pessoas são eles mesmos.
Este trabalho apresenta um retrato muito atualizado da situação econômica, infraestrutural e social de São Luís.
O norte da capital (entorno do Calhau), algumas áreas no entorno do Centro, concentram os maiores níveis de renda e educação,
de abastecimento, saneamento, condições de moradia e de transportes. Além dos equipamentos de esporte e lazer.
Não é a toa que nessa área estão os principais órgãos do Governo Estadual. Justamente por que os ocupantes dos principais cargos do primeiro e segundo escalão residem próximo a este local. Os demais funcionários públicos de nível médio e inferior residem nos bairros mais distantes e se deslocam por intermédio do péssimo sistema público de transportes.
Se no Maranhão registra-se a concentração econômica e governamental em São Luís, em São Luís atenta-se para a concentração econômica e governamental nos bairros do entorno do Calhau e Centro.
Nenhuma ação do governo estadual toca nem de perto essa problemática. Pelo contrário, em todos os mandatos anteriores, neste não poderia ser diferente, tanto Roseana Sarney, quanto os ex-governadores sarneisistas ( como Fiquene, João Alberto, Lobão, Cafeteira), apresentam como suas principais obras, melhorias nas áreas "nobres" da capital, Projeto Reviver, Av. Litorânea, Elevados, Lagoa da Jansen, dentre outros.
Governa-se para o centro e "bairros nobres" da capital. O que não livra essas áreas da buraqueira. No entanto, comparando-se os problemas aí observados com os das regiões "periféricas", onde residem a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras dessa cidade, isso é nada.
Mais uma obra comprova essa constatação. A propagandeada Via Expressa atende exclusivamente a esses bairros "nobres". Claro, onde residem esse funcionalismo médio e superior, o "empresariado" ludovicense e a "classe média" local, os quais possuem praticamente 2 carros por moradia e formam um protoelite.
A "periferia" da capital, que estaria bem servida com corredores exclusivos para ônibus, um projeto de VLT que a ligasse as áreas onde esses trabalhadores e trabalhadoras são explorados, fica relegada. É preciso lembrar que os donos das empresas de ônibus são políticos das esferas municipal e estadual, esses, juntamente com a oligarquia, impedem qualquer progresso real e concreto.
O meio mais efetivo de resolver as dificuldades de engarrafamento e transporte da "periferia" para o centro, ou seja, o Trem de Superficie, não foi sequer cogitada. Gastarão milhões de reais para uma obra que atende ao quintal de suas casas. A propaganda da obra publicada no jornal oficial da oligarquia afirma "A Via Expressa vai melhorar a vida das pessoas", esqueceram de dizer que as pessoas são eles mesmos.
Por Jhonatan Almada, historiador - edita o Blog do Almada
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