sexta-feira, 13 de março de 2009

Presidência do Senado coloca Sarney no olho do furacão (V)

O Jornal Pequeno repercutiu matéria de O Estado de São Paulo que denunciou o uso da Polícia Legislativa do Senado em benefício do próprio Sarney. O senador amapo-maranhense determinou que a polícia do Senado viesse ao Maranhão garantir a segurança de seus bens e rastrear possíveis hostilidades, dias antes de o TSE apreciar o pedido de cassação de Jackson Lago (feito em 03/3).

Sarney reagiu dizendo que a mídia está preocupada com "coisa pequena" ...

Usar a polícia (pública) legislativa para benefício privado desse ser coisa pequena mesmo para Sarney. Afinal, a oligarquia está acostumada é com milhões: caso Lunus - R$ 1,4 milhão, estrada fantasma Paulo Ramos-Arame - R$ 33 milhões, Salangô - R$ 53 milhões, Telensino - R$ 120milhões, e por ai vai...


O Bom Dia Brasil - TV Globo não deixou passar em branco (http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1041171-16020,00-SARNEY+REAGE+A+ONDA+DE+DENUNCIAS+NO+SENADO.html).

Em seu comentário, Alexandre Garcia até sugere que o uso da polícia legislativa do Senado, quando deveria solicitar a Polícia Federal, dá-se ao medo dos Sarney em ter a PF em suas propriedades (referia-se ao caso Lunus, onde a PF encontrou R$ 1,4 milhão em notas de R$50,00 no escritório de Jorge Murad)...

"Desde o início do ano legislativo, é um desgaste atrás do outro no Senado. O presidente, senador José Sarney, alega ser função normal de a Polícia Legislativa cuidar dos imóveis da família dele no Maranhão. Seria função normal da Polícia Federal. Mas como na última vez que a Polícia Federal entrou em imóvel da família deu problema, o presidente Sarney não confia. Preferiu enviar a segurança do senado para evitar a explosão", comenta Alezandre Garcia. Veja a crítica no link: http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1041209-16020,00-ALEXANDRE+GARCIA+UM+DESGASTE+ATRAS+DO+OUTRO+NO+SENADO.html

Abaixo, a matéria no JP (http://www.jornalpequeno.com.br/2009/3/12/Pagina101218.htm):

Preocupado com a hipótese de que a cassação do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), desencadeasse uma revolta que pusesse em risco os bens da família em São Luís, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ordenou que quatro servidores da área de segurança da Casa reforçassem a defesa dos imóveis do clã na cidade. Por determinação de Sarney, os policiais “mapearam” as hostilidades por quatro dias. A viagem, tida como “missão oficial”, ocorreu antes de Agaciel Maia deixar a diretoria-geral da Casa.

Os policiais chegaram a São Luís no dia 9 de fevereiro, véspera da data marcada para o julgamento de Lago, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O governador foi cassado pela corte apenas na quarta-feira da semana passada, quando o TSE também determinou a posse da senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), segunda colocada no pleito de 2006.

Apesar disso, Lago ainda recorre no cargo.

Dois dos policiais - Cláudio Hilário e João Percy do Carmo Pereira - integram a “equipe aproximada” do presidente do Senado, como são chamados os agentes encarregados de sua segurança. Os outros dois, Paulo Cézar Ferreira de Oliveira e Jacson Bittencourt, são considerados homens da confiança do diretor da polícia da Casa, Pedro Araujo Carvalho.
O primeiro-secretário, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), disse que não sabia da viagem, que só em diárias custou cerca de R$ 4 mil ao Senado. “Eu teria de ficar sabendo, vou ver o que é que houve”, disse.

De acordo com Pedro Carvalho, a missão dos servidores do Senado era defender a casa de Sarney, na Ilha do Calhau, de invasões. “O presidente nos pediu para fazer uma varredura na casa dele e dar apoio à segurança local porque tinha a notícia de que iam incendiar sua residência”, afirmou. Aassessoria de Sarney confirmou ontem o teor da missão.

Carvalho citou, entre os prováveis invasores, integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST). “A situação grave e delicada era justamente no julgamento do TSE”, justificou o diretor.Ele disse que pela Resolução 59/2002, que transformou a segurança do Senado em Polícia Legislativa, cabe ao presidente da Casa autorizar a viagem dos policiais.

A “ordem da missão”, que trata da viagem ao Maranhão, não cita seu objetivo. Limita-se apenas a confirmar a autorização para o deslocamento dos servidores. (O Estado de São Paulo)

Um comentário:

Anônimo disse...

Não é o POVO HONESTO, SOLIDÁRIO, E LUTADOR que vão acabar com a mansão do Sarney não, são os macumbeiros que ele coloca na vida deles pra acabar com as pessoas de bem e realizar os desejos deles, o que vai volta e volta com furor e ódio DEUS TENHA MISERICÓRDIA DESSA FAMÍLIA E PERDOE OS PECADOS DELES. Sarney enquanto é tempo largue esses caminhos maus e pense só no bem pra ver se você chega lá no CEU, se não você vai mesmo é se encontrar com os seus que já se foram inimigos se você lê a BIBLIA você verá o quanto o bem prevalecerá o mal.