POESIA DE QUINTA - número 31
Por Deíla Maia
Vou compartilhar com vocês hoje uma poesia minha, recém-saída do forno da minha imaginação...
Neste último dia 01 de maio, participei de uma experiência bem diferente e nova para mim: minha primeira corrida de rua (Corrida do Trabalhador), na avenida Litorânea, aqui mesmo em São Luís.
Foi algo que me marcou bastante, por vários motivos, e logo depois da corrida, ainda influenciada pelas endorfinas, surgiu esta poesia na minha cabeça, talvez na tentativa (vã) de registrar em palavras o turbilhão de emoções que senti ao longo do trajeto e depois dele também.
Realmente, foi uma das tarefas mais difíceis que já me dispus a fazer e, ao mesmo tempo, a sensação que tive, ao final, foi de que se eu consegui correr estes 10 Km, eu sou capaz de fazer qualquer coisa... É indescritível em palavras o quanto é boa esta sensação.
São Silvestre que me aguarde...
Dedico a Poesia de Quinta desta semana ao meu personal trainer Azambuja, sem a ajuda do qual eu JAMAIS teria conseguido. Muito obrigada mesmo!!!!!!!!!
Beijos corridos e SAUDAÇÕES RUBRO-NEGRAS!!!!!! (ainda curtindo o sabor da vitória de domingo e ontem também)
CORRIDA DA VIDA
(São Luís, 01 de maio de 2009 - Dia Internacional do Trabalho)
Deíla Barbosa Maia
Velocidade, poder, determinação,
Malhação, correr pela cidade...
Ultrapassar as fronteiras da razão,
E fazer o corpo atingir sua plena capacidade.
Minha primeira corrida:
Nunca irei esquecer!!!
Música, sol, festa, torcida,
E dez quilômetros para percorrer...
A sensação é inexplicável.
Desafio, adrenalina, emoção.
Subidas, descidas, um sol implacável,
E a dúvida se eu iria conseguir mesmo ou não.
Correndo, correndo, ainda fiz reflexões especiais:
Primeiro, que nada se consegue sozinho.
O que seria de nós sem tantos apoios essenciais?!
Tantas pessoas nos ajudam e dão força ao longo do caminho...
Como é difícil mesmo esta corrida da vida!!!
Cheia de altos e baixos, curvas e retas.
Só que a cada dia estou mais amadurecida
E sei que com esforço e desejo podemos superar nossas metas.
E por mais que por vezes venha o cansaço
Sempre ainda há tempo de apreciar a paisagem.
Afinal, dez quilômetros se percorrem passo a passo.
Já que a vida é uma eterna aprendizagem.
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