quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Com medo da "Primareva Maranhense", José Saddan Mubárak Kadaffi Ben Ali Sarney obriga filha a recuar


2006. Uma oligarquia decadente: nem Lula consegue salvá-la. Uma chama de esperança.  Uma juventude mobilizada nas redes sociais cria o "Xô, Rosengana". Uma candidata derrotada...

2009. Um governo em cerco por uma greve de uma categoria de grande capilaridade no estado. Uma negociação sem acordos respeitados. Um processo de cassação do governador às portas do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral: acusação é de convênios eleitoreiros com Prefeituras, abuso do poder político e econômico. Uma população anestesiada, mesmo ante o golpe da oligarquia. Um governador cassado...

2011. Um governo inoperante diante de uma greve de uma categoria de grande capilaridade no estado (já enfrentou a de professores, policiais, delegados...). Sequer  negociação há. Um governo em descrédito: o IDH piorou e a renda também, o PIB não disparou... os 72 hospitais não saem do papel... a educação é péssima... a violência e a corrupção correm soltas. Um processo de cassação da governadora às portas do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral: o pedido é motivado pelos mesmos argumentos que cassaram o governador anterior. Uma população indignada e uma oligarquia atordoada...

O diferencial: uma greve de policial com o apoio de uma garotada mobilizada nas redes sociais.

Com medo da "Primareva Maranhense", José Saddan Mubárak Kadaffi Ben Ali Sarney centraliza a filha, descarta o vice petista e impõe o carcará na mesa de negociação: o objetivo é por fim a um movimento que, antes mesmo de ser dos policiais militares e bombeiros, transformou-se em voz de quilombolas, jovens, professores, movimento social independente, partidos de oposição, estudantes universitários... o velho oligarca até já leu que a história não se repete, mas prefere não arriscar: o TSE, às vezes, pode ser uma caixinha de surpresas!

E, afinal, no Rock in Rio ou no show organizado pela Mirante, essa juventude que manda ele toma no... pode acabar transformando 2011 em 2006!

Enquanto os blogues do sistema abafam,
blogosfera progressista repercute "Primavera Maranhense":

Marrapa.com
Com medo da revolta popular, Roseana começa a ceder
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O levante popular ocorrido (...) em São Luís e Imperatriz fez a governadora Roseana Sarney repensar a forma de conduzir a greve das forças de segurança pública do Maranhão.
A capacidade de organização e reação dos envolvidos na passeata assustou de tal maneira que, uma hora antes do movimento denominado “Primavera Maranhense”, o Palácio dos Leões estava totalmente cercado pela Força Nacional e pelo Exército Brasileiro.
O movimento organizado nas redes sociais rapidamente contagiou e ganhou adesão em massa. Em menos de 24 horas depois de anunciado o evento, milhares de pessoas se reuniram na frente da Assembleia Legislativa do Maranhão para apoiar os militares  e exigir a saída imediata da governadora.
E dessa vez nem toda a máquina de comunicação da oligarquia foi capaz de reverter a situação. O Sistema Mirante de Comunicação foi todo mobilizado. TVs, rádios, jornais e blogs, todos eles foram orientados a demonizar a greve e reduzi-la a um movimento egoísta e de motivações políticas. A atuação das mídias independentes, juntamente com a liberdade e agilidade proporcionada pelas redes sociais foram indispensáveis para mais essa vitória democrática
Os primeiros resultados da “Primavera Maranhense” já começaram a aparecer. O Governo do Estado, que até então adotava uma postura arrogante e intimidadora, mudou de tom e designou o secretário João Alberto para negociar com os militares em reunião realizada ainda a pouco na sede da OAB. O representante governista acatou as principais reivindicações dos grevistas, prometendo, inclusive, que não haverá punições ou retaliações. Apenas a questão salarial não foi acordada entre as partes.
A última oligarquia do país percebeu que o poder está escapando das suas mãos e por isso teme um final semelhante ao dos ditadores Ben Ali, Saleh, Mubarack e Kadaffi. Esse destino é inevitável, fruto da insatisfação e desejo de libertação do povo maranhense.


Blog C.I Social repercutindo Blog do John Cutrim

PRIMAVERA MARANHENSE #ForaRoseanaSarney

O primeiro ato do movimento denominado ‘Primavera Maranhense’ ficará para a história do Maranhão. Num vibrante e emocionante protesto, estudantes, jovens, líderes sindicais e membros de movimentos sociais realizaram, na tarde desta terça-feira (29), um grande ato na Assembleia Legislativa pedindo a saída de Roseana Sarney do comando do governo do Estado.
Depois de se concentraram na entrada da Assembleia, por volta das 16h uma multidão de pessoas seguiram em caminhada proferindo gritos de ordem como “Ôh Roseana pode tremer, os maranhenses vão desempregar você”, “Sarney, ladrão, devolve o Maranhão” e subiram a rampa até chegarem na frente das dependências da Casa. Lá, foram recebidos com muita festa por policiais e bombeiros em greve que abriram um corredor para recebê-los.
De caras pintadas, vestindo camisas e empunhando faixas, cartazes e bandeiras onde se lia explicitamente “Fora Roseana”, juventude e militares entoaram palavras de ordem contra o domínio da família Sarney no Maranhão e pediram o impeachment de Roseana Sarney. Na oportunidade foi lido um manifesto ao povo do Maranhão e cantado o hino nacional.
Com discursos inflamados, todos foram unânimes em exigir a renúncia da governadora do cargo, em razão da administração caótica e inoperante da filha do senador José Sarney. “Roseana que comece a fazer seu currículo porque nós vamos demitir ela do governo”, afirmou um manifestante. “Por estar vendo policiais de mais aqui nem sei pra quem eu peço para que faça a prisão de Roseana”, asseverou outro, mais exaltado. Uma militante de esquerda disse que com o surgimento da ‘Primavera Maranhense’ era hora de mandar a família Sarney para a “p… que p….”. Ao final, num clima de muita união todos se confraternizaram.
Veja abaixo algumas fotos do movimento, registradas por Sáride Maíta.






Blog do Cesar Bello

É PRIMAVERA NO MARANHÃO E A GREVE DEVE CONTINUAR

Considero que ainda seja prematuro falar no final da greve dos policias militares, civis e corpo de bombeiro. O grande avanço é a intermediação tendo a OAB-MA  como base e condutora do processo.

 Fica assim decretado a falta de credibilidade do Poder Judiciário, Procuradoria Geral de Justiça e da Assembleia Legislativa na pessoa dos seus gestores, que em vão tentaram por fim ao movimento.

A falta de crédito é decorrência da intimidade dos dirigentes dos poderes e "quase poderes" com a cozinha da família Sarney. O rastejar dos seres dificulta as prerrogativas dos poderes.

Agraciados com a interinidade no governo, Arnaldo Melo e Jamil Gedeon, adotam o sentido genuflexório a cada solicitação da governadora Roseana Sarney. Na greve deram amplas demonstrações de servilismo.

A Procuradora Geral Fátima Travassos se atravessa entre os políticos a cada inauguração ou lançamento de pedra fundamental. Tornou-se conhecida como "ariri de solenidades políticas". Essa perdeu a pauta e a caneta.

A OAB-MA tem na sua direção o advogado, Mário Macieira, primo da governadora Roseana Sarney. Mas a postura do atual Presidente da Ordem não deixa margem a qualquer especulação de acocoramento.

Vamos aguardar as próximas 24 horas para ver o que Roseana Sarney quer da OAB-MA. Imagino que a sigla na sua cabeça represente no atual momento a frase "Olha As Bestas".

É "Primavera" no Maranhão e a greve deve continuar. "Eles podem esmagar uma flor, mas não vão impedir a chegada da primavera" de Ernesto, o "Che" Guevara. 
Blog ComContinuação

FICO PENSANDO - VAI E VOLTA PARA TERMINAR EM 2014

Com Felipe Klamt
....nada demais, o mesmo Maranhão de sempre, a garotada foi na assembleia e berrou o #FORA SARNEY#, a apática governadora Sarney foi para a televisão dizendo que fez e faz tudo sempre nos próximos três anos....
....a filmagem sem qualidade serviu para mostrar que a Roseana está acuada, basta fazer a leitura das suas sobrancelhas, um verdadeiro balé de súplica, comprovado com o envio do João Alberto para dizer que concordam com tudo, mas, pelo amor de Deus, parem com esta rebelião...

VIAS DE FATO

Histórico! Militares prestam solidariedade a quilombolas, índios e sem terra


Hoje, quando a nossa categoria está em greve em todo o Maranhão, está chegando a São Luís grupos de quilombolas e de lavradores sem terra. Eles, que após sucessivos acampamentos, vem novamente à nossa capital, desta vez para tratar com o presidente nacional do INCRA.

Sabemos que, historicamente, a relação entre a Polícia Militar e as organizações populares em nosso país não é boa. Porém, neste momento importante da história, onde lutamos por dignidade e melhores condições de trabalho, achamos oportuno falar desta outra luta, travada pelos homens e mulheres do campo. Primeiro, temos que lamentar pela violência, oriunda dos conflitos de terra. Infelizmente ela acontece e nós, ao longo do tempo, tivemos nossa parcela de responsabilidade neste problema. Admitimos os nossos excessos e, agora, pedimos desculpas por eles.  

Por outro lado, agora, quando grande parte da sociedade maranhense está sendo solidária conosco, queremos também deixar clara a nossa solidariedade com a luta dos quilombolas, dos índios, dos sem terra! Somos o mesmo povo, vítimas da mesma opressão, da mesma exploração que se alastras pelos quatro cantos do Maranhão!

É importante, antes de tudo, reconhecer que nós somos todos irmãos!

Hoje, nós estamos acampados na Assembléia Legislativa, querendo condições de trabalho para sustentar nossas famílias, enquanto eles querendo a terra, também para comer e sustentar os seus filhos. É nosso desejo que - nesta circunstância absolutamente atípica - se possa tentar inaugurar um novo momento entre os servidores públicos militares do Maranhão e as organizações sociais do campo e da cidade.

Achamos importante dar este  exemplo para o Brasil, mostrando o verdadeiro valor do nosso povo, a grandeza da nossa gente e gritando bem alto que hoje, no Maranhão, não se consente mais esperar!



São Luís, 29 de novembro de 2011

Associação dos Servidores Públicos Militares do Maranhão


Blog do Noleto

De novo a mesma tautologia: a greve dos policiais é política.

Foi assim nas inúmeras greves de professores e dos trabalhadores em geral. Os escribas dos governos de plantão sempre afirmam que a greve é política. Na história da luta dos trabalhadores é impossível uma greve não ser política. Na iniciativa privada os patrões têm uma política salarial a cumprir. Os trabalhadores destas empresas, através dos seus sindicatos, também têm a sua política salarial, oposta a dos patrões.

No serviço público a coisa se repete com um ingrediente a mais. No caso da greve em questão, os policias estão contestando politicamente uma política salarial do governo Roseana Sarney. A decisão de Roseana não é divina, ela não é uma deusa. É uma falsa guerreira decadente. Mas, os escribas da branca podem me contestar dizendo: mas a greve tá sendo partidarizada. Eu respondo: não é Roseana que governa. Quem governa são os partidos políticos. No caso de Roseana são treze. Entre eles o PT, PMDB, DEM, alem de inúmeras legendas de aluguel. Nada mais correto e justo que os partidos que não fazem parte deste governo, e que não tenham acordo com a política salarial do governo dela, prestem solidariedade aos trabalhadores em greve. Inclusive nem precisam de autorização dos grevistas para isso, pois a greve dos policiais afeta a todos. 




Por último, dizem: a policia militar não pode fazer greve. Esta é mais fácil de responder, e com uma perguntar: policial pode dar GOLPE MILITAR?



Blog do John Cutrim

Manoel e

Washington, os dois sumidos…!!!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

‘Primavera Maranhense’: Grande passeata ‘Fora Roseana’ nesta terça



Do Blogue do John Cutim

O blog sugeriu (veja aqui) e a população despertou: está marcada para esta terça-feira, dia 29, às 15h (ou 3h da tarde), em frente a Assembleia Legislativa (São Luís), a concentração para a grande passeata de protesto que pedirá a saída de Roseana Sarney do comando do governo do Estado. Muitos estudantes, jovens, mulheres e membros de movimentos sociais já confirmaram participação no ato.
Com a paralisação dos policiais militares e bombeiros, que já entra no seu quinto dia sem que haja por parte do governo nenhuma disposição de solucionar o impasse, a governadora Roseana Sarney, do alto da sua intransigência e arrogância e diante do caos e do clima de insegurança que se instalou no Estado, já deu mostras suficientes que não tem mais condições de continuar à frente do governo do estado.
Com sua eleição sob suspeita e que aguarda o julgamento da justiça, acusada de abuso de poder político e econômico, Roseana faz uma administração pífia e vergonhosa no Estado, totalmente estagnada, inoperante e desastrada. E o resultado de tamanho despreparo e incompetência não podia ser outro: o caos que se instalou em todos os setores, principalmente na saúde, educação e segurança, causando muito sofrimento, dor e angústia a população. Para quem prometeu fazer o melhor governo da sua vida, Roseana faz, entretanto, o pior governo da vida dos maranhenses.
Portanto, na grande passeata que será realizada na tarde de amanhã, terça-feira, com saída às 15h em frente a Assembléia Legislativa, todos podem levar suas camisas, faixas, bandeiras e cartazes com a palavra ‘Fora Roseana Sarney’. É hora de fazermos a ‘Primavera Maranhense’ para por fim a oligarquia mais antiga, perversa e retrógrada do país.
Na ‘Primavera Árabe’, que resultou na derrubada de vários chefes de Estado (considerados ditadores), a exemplo do ex-presidente do Egito, Hosni Mubarak, que renunciou em 11 de Fevereiro de 2011, e o da Líbia, Muammar al-Gaddafi, que foi morto em tiroteio após ser capturado no dia 20 de outubro e torturado por rebeldes, as redes sociais foram decisivas e fundamentais nesse processo.
Portanto, é necessário que todos divulguem o máximo possível a passeata através de seus facebooks, twitters, orkuts etc. aos amigos e contatos e os convidem a participar dessa manifestação que ficará na história do Maranhao. Vamos às ruas, vamos à luta, vamos à revolução! É hora de pedir e gritar ‘Fora Roseana Sarney’!
http://www.facebook.com/pages/Fora-Roseana-Sarney/172264539537117?sk=wall

domingo, 27 de novembro de 2011

Governe, governadora!

Franklin Douglas

         
GOVERNE, GOVERNADORA! 

Há duas bandas no aparato policial maranhense: uma podre, outra boa. Ambas, no entanto, têm sido formadas longe da concepção de uma segurança pública cidadã, treinadas à base do “tratar a questão social como caso de polícia, e não de política”.
Dessa cultura geral, a banda podre aproveita-se para ser tão ou mais bandida que os próprios bandidos. No tráfico de drogas, é onde se vê isso mais gritantemente. Mas também numa pequena abordagem, numa blitz, numa ação de desocupação ou cerco a uma manifestação: primeiro, bate-se, reprime-se; depois, pergunta-se quem são, o que querem, o que reivindicam...
Persegue-se e se mata um pedreiro a tiros covardemente, por exemplo. A polícia maranhense não tem armas não-letais? Não dispõe de armas tipo “Taser” (que imobiliza a partir de choque elétrico)? Se tem, não há treinamento? Se há treinamento, por que não está à disposição e uso? Uma “Taser” não teria poupado a vida daquele pedreiro?
Outro exemplo: um professor, reconhecido artista de canto lírico, é abordado e confundido como assaltante: primeiro o tapa no rosto, depois a identificação – afinal, é negro, é suspeito!
Exemplos vários se multiplicam desse tipo de procedimento. Mas de onde vem a origem de tudo isso? De uma matriz: o desgoverno. Não há política de segurança pública no Maranhão da oligarquia barrica. Disso deriva o “salve-se quem puder”.
Em artigo publicado no dia 10 de abril neste Jornal Pequeno, “Os 100 dias do ‘melhor governo’ da vida de Roseana Sarney” - de Márcio Jardim e Franklin Douglas, dizíamos:
Na Segurança Pública, cabeças rolam literalmente em revoltas nos presídios, assaltos a banco voltam a proliferar, o tráfico de drogas vai criando nossas cracolândias, policiais civis entram em greve. Despachado pelo povo do Amapá (que elegeu um governo fora do esquema Sarney naquele Estado), o agente administrativo da Polícia Federal não consegue se impor como delegado ou ‘xerife’ do combate à criminalidade. O índice de homicídios na grande São Luís, nesses 100 primeiros dias, é maior do que todos os dados registrados no mesmo período nos últimos anos governados por Roseana Sarney. O cargo de secretário de Estado da Segurança Pública a Aluísio Mendes advém tão somente da subserviência a José Sarney como segurança particular no Senado e prestador de informações privilegiadas que, inclusive, serviram para livrar Fernando Sarney da cadeia, além de intermediador dos pedidos de emprego para parentes e aderentes da famiglia na Câmara Alta.” (Jornal Pequeno, 10/4/2011, p. 03)
Próximo de completar quase um ano de governo sarnopetista, continua tudo como nos primeiros 100 dias: nada mudou. Ao contrário, após o recente rodízio de governadores, ficou ainda mais a sensação de que no Maranhão não tem governo.
Para a banda podre da polícia maranhense, o soldo, o salário, é mero detalhe. Vive-se mesmo é da propina, das benesses do crime. Certamente, não é essa banda que está reivindicando seus direitos, melhores salários e condições de trabalho, num movimento grevista que só foi iniciado porque o governo é intransigente, não quer negociar com os policiais militares e bombeiros.
Na autêntica política conservadora e retrógrada, o governo da oligarquia barrica trata a questão social de bombeiros e policiais não como caso de política, de negociação, mas como “caso de polícia”, de Força Nacional: melhor calar do que negociar!
O amplo apoio que bombeiros e policiais militares têm recebido da população e das mais variadas forças políticas, até mesmo da base governista submissa que grita em apoio, na tribuna da Assembleia Legislativa, e depois corre da raia, revela que os maranhenses cansaram e estão em alto e bom som dizendo um não ao governo de propaganda e repressão, querem um governo de verdade para o Maranhão.
Saia da letargia, abra o diálogo com os grevistas, não os reprima: governe, governadora!!


Franklin Douglas, jornalista e professor, escreve para o Jornal Pequeno
aos domingos, quinzenalmente
Artigo publicado no Jornal Pequeno (edição 27/11/2011, página 20)
Alterado em 28/11/2011 às 14h49, onde tem artigo de  "de Silvio Bembem, Márcio Jardim e Franklin Douglas" leia-se Marcio Jardim e Franklin Douglas.