terça-feira, 31 de maio de 2011

Blog Marrapa dá enquete de presente a Roseana Sarney

Marrapa.com colocou no ar uma enquete especial ao aniversário de Roseana Sarney, neste 1º de junho:
"A governadora Roseana Sarney fará 58 anos amanhã, dia 1 de junho. Em homenagem a essa grande data, tão comemorada pelo povo maranhense, o blog realiza a enquete para saber qual o presente de aniversário mais adequado para ela.
Entre as opções estão:
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Para votar, basta escolher uma das opções localizadas na barra ao lado. Participe. O resultado será divulgado amanhã a noite."
Visite aqui e vote na enquete do Marrapa.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Explicação do Palocci...

Charge do Regi, no Blog do Josias

Típico do Sarney (sobre o impeachment de Collor): "Apenas um acidente que não devia ter acontecido na história do Brasil"


Blog do Josias de Souza:

Senado ‘apaga’ da história o impeachment de Collor

Fábio Pozzebom/ABr
A história, como se sabe, é senhora seletiva. Só o fato notável sobrevive ao corredor frio da posteridade.
No Senado, há um ‘Túnel do Tempo’. Cruzam-no os visitantes. Atravessam-no os senadores, no caminho entre os gabinetes e o plenário.
As paredes do tal túnel são ornadas com painéis que retratam episódios marcantes da vida republicana.
Pois bem. Sob a presidência de José Sarney, o Senado decidiu reescrever um pedaço da história.
Arrancou das paredes os painéis que retratavam o impeachment de Fernando Collor. Por quê? Ouça-se Sarney:
“...Talvez esse episódio seja apenas um acidente que não devia ter acontecido na história do Brasil...”
“...Mas não é tão marcante como foram os fatos que aqui estão contados, que foram os que construíram a história e não os que, de certo modo, não deviam ter acontecido”.
Ou seja, do ponto de vista de Sarney, 1992, o ano em que o Senado aprovou o impeachment, deve ser passado na borracha porque não deveria ter acontecido.
Hoje senador, Collor não merece enxergar as imagens de “um acidente” fortuito penduradas no túnel que é compelido a cruzar.
Em parte, Sarney tem razão. A história está repleta de fatos que não deveriam ter acontecido. Sua tetrapresidência no Senado é um deles.
O diabo é que, ao tentar esconder o inescondível, Sarney rende-se à política do avestruz. Enfia a cabeça do Senado no inaceitável.
Cabe a pergunta: os demais senadores vão permitir? Por ora, não se ouviu palavra.

Artigo - Flávio Reis: A LAMBANÇA COROADA DE NATALINO SALGADO


Por Flávio Reis(*)
Natalino Salgado assumiu a reitoria da UFMA em 2007, após dez anos à frente do Hospital Universitário, que expandiu e ao mesmo tempo enredou numa série de práticas clientelistas. Logo no início de sua gestão, pressionado pelo MEC e com atraso em relação à maioria das outras universidades federais, impôs a aceitação das regras do projeto de expansão do governo federal (Reuni) sem maiores discussões. E se assim começou, assim continuou. Era preciso não perder o bonde das verbas e promover as melhorias de que a universidade necessitava. Na verdade, estava dado o sinal para a sucessão de trapalhadas que culminaria numa reportagem do Jornal da Globo exibida nesta semana, integrando uma série especial sobre o ensino superior no país e cujo tema eram exemplos de  abandono de instalações.
A cena é impagável, o repórter Rodrigo Alvarez está diante do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF), completamente abandonado, devidamente fechado e não podendo ser aberto à reportagem senão com a autorização do reitor. Contactado pelo celular, ele responde de forma quase inaudível que não acha necessário autorizar a entrada, agradece e desliga o telefone com o repórter ainda na linha. Este se dirige em seguida ao prédio da faculdade de Fármácia, no centro da cidade, prédio tombado que está caindo aos pedaços (a exemplo de outro, mais exuberante e importante, onde funcionava o departamento de assuntos culturais) e vai ao Laboratório de Bioquímica Clínica, que encontra desativado. Instada a explicar a situação, a chefe do departamento fala que são sete laboratórios com um orçamento anual de R$ 10 mil! Ao final, vemos a palavra do reitor Natalino Salgado, o homem que, na intuição certeira do repórter, detém as chaves da Universidade Federal do Maranhão. Diz exatamente tratar-se de um prédio abandonado há quinze anos, com equipamentos enferrujados e que não havia necessidade de filmar nada lá, principalmente quando existiriam tantos “projetos estruturantes” nesta universidade que estava passando por “grandes transformações”. Perguntado se não achava que a falta dos laboratórios prejudicava a formação dos alunos, saiu com esta pérola: “eu não tenho nenhum estudo para avaliar as atividades dos nossos alunos depois de formados”. É de espantar, pois estamos falando de laboratórios para cursos de farmácia e bioquímica... poderiam não ser essenciais? E o reitor Natalino Salgado é médico, goza de bom conceito como urologista. A explicação para tal disparate parece estar no seu tão propalado “modelo de gestão”.
Natalino Salgado não deixou passar oportunidade de angariar recursos através da aceitação sem controle dos programas de expansão do MEC, prometendo dobrar o número de alunos da UFMA num prazo muito curto. Tratando das reformas patrimoniais, centralizou as importantes decisões da esfera acadêmica na Pró-Reitoria de Ensino, que passou a distribuir determinações, muitas vezes por cima de suas atribuições estatutárias, lá colocando um professor alheio aos quadros desta ou de outra universidade, no melhor estilo “cargo de confiança”. Paralelamente foram se esvaziando os conselhos universitários, de maneira que decisões de suma importância como a definição dos horários e do planejamento acadêmico quase foram alterados drasticamente de uma canetada, este último implicando em grande perda para as atividades de pesquisa. Já vimos este filme inúmeras vezes, um círculo restrito de professores burocratas transforma tudo em números e gráficos, trata a universidade como se fosse uma coisa só, desconhece seus problemas e nem quer ouvir as unidades, acha que tem um modelo ideal, que, no caso, é apenas tentar se ajustar de qualquer forma às metas acordadas com o MEC.
Nestes anos, tornou-se visível que muitas verbas apareceram. Os recursos captados vão a mais de 200 milhões. Sem saber de detalhes dos números, os olhos não param de perguntar como eles foram utilizados, quando vemos várias obras interminadas, algumas se arrastando há dois anos e outras claramente escandalosas, compreensíveis apenas dentro de uma visão da instituição como empresa, onde, como diz o velho ditado, a propaganda é a alma do negócio.
No final de 2008, ano em que os recursos do Reuni começaram a chegar, estava na abertura do Encontro Humanístico, naquela ocasião com a presença do professor Paulo Arantes, quando ouvimos estupefatos o magnífico reitor anunciar em seu discurso uma reforma dos banheiros do CCH, para aplauso da galera. Parecia um político em palanque de interior anunciando obras. Aquela cena dizia muito sobre o estilo em questão. A tal reforma atravessaria mais de um ano em execução e este seria o padrão comum. Elenco apenas aquelas com que deparo no cotidiano: a construção de um prédio pequeno destinado à pós-graduação das ciências humanas se arrastou durante anos; a reforma de banheiros do CCSo, já entrando no terceiro semestre; a incrível obra de antiengenharia que é a construção das rampas de acessibilidade no mesmo prédio, que também já está pelo terceiro semestre, e torna o prédio ainda mais quente quando talvez fosse mais barato instalar um elevador exclusivamente para este fim; a obra do pórtico de entrada, licitada no valor de 400 e poucos mil para entrega em três meses, já estando com pelo menos o dobro, além de todo o plano viário, pois parece que saíram arrebentando tudo ao mesmo tempo sem nenhum planejamento. Algo de importância óbvia para o funcionamento diário de uma instituição onde se movimentam milhares de pessoas é tratado com um simples “desculpem os transtornos” e pelo visto vai atravessar o semestre. O prédio Paulo Freire, foi “inaugurado”, com festa e presença do ministro, mas ainda está daquele jeito. Prédio que, diga-se, é a expressão da devastação ambiental promovida sem pena pela Prefeitura de Campus nestes anos. É coisa feita sem nenhuma perspectiva ambiental mais ampla, e que só fica bem mesmo nas imagens caprichadas das maquetes. O centro de convenções, a TV universitária, a concha acústica, a nova biblioteca central, a biblioteca setorial do CCH, o auditório central, a fábrica Santa Amélia, todas são obras que caminham muito fora dos prazos. Longe de ser um bom administrador, Natalino Salgado parece ser um mau gerenciador de recursos. A gastança, promovida principalmente através da Fundação Josué Montelo, com certeza não resiste a uma auditoria.
Atento ao que interessa nestes tempos de propaganda e espetáculo, o reitor tratou logo de ampliar a assessoria de comunicação da universidade, a ASCOM, transformando-a em autêntica agência de publicidade de sua gestão. E passamos a receber um jornal com vinte páginas, de que ele se orgulha da tiragem aos milhares, cheio de matérias falando de maravilhas, projetos em andamento e do mundo novo a vir, repleto também de fotos do reitor em setores e ocasiões diferentes. Existia ali clara obsessão com a construção de uma imagem de inovação e empreendedorismo. Recebemos mesmo um kit com dvd mostrando a Ufma como verdadeira potência rumo à excelência, um delírio só. Nos números, jogados em comparações soltas, parece interessante, mas na realidade cotidiana é outra coisa. Aí as instalações são inadequadas, os professores insuficientes, a biblioteca é muito ruim, as salas de aula quentes e desconfortáveis, as salas de projeção foram desativadas, laboratórios sucateados ou fechados, os terminais de computadores seguem insuficientes, não há espaços de convívio, tudo continua feio e destruído. Exemplos de compras mal feitas e desperdício existem aos montes, mas vou ficar com as centenas de bebedouros recentemente adquiridos com a voltagem imprópria.
Academicamente, a expansão à toque de caixa vem criando problemas e gargalos nos cursos, muitas vezes surpreendidos com decisões tomadas à revelia dos colegiados pela poderosa Proen, tendo que operar malabarismos, já cada vez mais difíceis de disfarçar, quando o número de disciplinas sem oferta aumenta e logo vai estourar. No departamento de sociologia e antropologia, por exemplo, que atende a toda universidade, foram cerca de trinta disciplinas sem condições de oferta no semestre em curso. Em dois ou três semestres a situação ficará insustentável. Os Centros continuaram anêmicos e quase sem função, como quer a reitoria e parecem concordar os respectivos diretores, que agem como se não tivessem sido eleitos e sim nomeados pelo reitor. Concordam com tudo e mais alguma coisa, não articulam os cursos e vão apenas tocando o expediente. A investida final é sobre os departamentos, que perderão qualquer autonomia na definição de suas atividades, ou deixarão mesmo de existir, o que já está em vias de ser sacramentado. A expansão da pós-graduação, por sua vez, é feita aos trancos, sem acomodações, com estrutura improvisada e, principalmente, de forma muito isolada, é cada qual por si. Em vez de tentar modificar nossas arcaicas instâncias de decisões no sentido de abrir para a própria comunidade a gestão da universidade, tomou-se decididamente o rumo inverso de concentrar decisões, esvaziar colegiados, uniformizar procedimentos, desconhecendo a realidade efetiva dos diferentes centros. Neste sentido, o “novo marco legal” de que falam desenha uma centralização ainda maior e totalmente contrária aos requisitos de diversificação, autonomia e participação, tornadas apenas palavras constantes nos outdoors.
Por fim, para deixar claro que não convive bem com crítica e opiniões incômodas, o reitor tratou de cooptar o Diretório Central dos Estudantes, com pleno êxito, sendo triste ver um antigo espaço de lutas servindo de agência da reitoria, e chegou a articular uma chapa para tomar a diretoria da Associação de Professores, quase obtendo sucesso na empreitada. Foi por inciativa desta última, aliás, através de ação junto ao ministério público, que finalmente tivemos no início deste semestre as eleições para diretores de centro e chefes de departamento, adiadas sem justificativa há quase um ano. Agiu de forma contrária, célere, quanto à consulta para reitor, processo atropelado com prazo exíguo para registro de candidaturas e poucos dias para campanha. Acima de tudo, era preciso impedir qualquer discussão. Assim, Natalino Salgado seguia em céu de brigadeiro, atropelando tudo, distribuindo em mala direta um luxuoso folder de sua candidatura, papel couche com várias fotos (tudo do que ainda será...) e gráficos, com a propaganda da “gestão de qualidade comprovada”, até a citada reportagem que o pegou no contrapé.
Enquanto se propõe a gastar meio milhão num pórtico de entrada, construir um centro de convenções com auditório de quatro mil lugares e outras prioridades, a reitoria deixa laboratórios e bibliotecas, departamentos e centros à mingua. Se o repórter fosse olhar as tais obras estruturantes encontraria a situação descrita de várias obras inconclusas e sempre com poucos trabalhadores à vista. Tudo fruto de uma forma de gestão que é a própria irracionalidade administrativa.  Tal como os políticos, o reitor gosta de atender a pedidos, não trabalha com descentralização de decisões e de recursos, agindo efetivamente como “o homem que detém as chaves da UFMA”.
Duas candidaturas oposicionistas se apresentaram contra essa situação. A professora Cláudia Durans, do departamento de Serviço Social, e a professora Sirliane, do departamento de Enfermagem. O nome da professora Sirliane foi uma surpresa agradável, pelo acerto das bandeiras de campanha Gestão Pública, Democrática e Transparente, exatamente tudo o que Natalino Salgado não faz, e por sinalizar novamente, apesar do tempo exíguo e da articulação menor, algo que a candidatura do professor Chico Gonçalves há quatro anos trouxe, a esperança de que os professores, alunos e funcionários desta universidade percebam um dia que podem caminhar fora da canga imposta por círculos que vivem anos a fio trancados nas esferas da administração superior e pouco sabem do dia a dia da universidade, das pessoas que a compõem, de suas dificuldades e necessidades. Esses senhores de casaca vivem vendendo o faz-de-conta e para isto precisam mesmo de muita propaganda, entretanto, chega uma hora que algo de revelador escapa e a realidade fura o engodo publicitário. Foi o que aconteceu no caso dos laboratórios do curso de farmácia na reportagem do Jornal da Globo, que, num lance, pôs a nu a real qualidade da gestão do reitor Natalino Salgado.

(*) Professor do Departamento de Sociologia e Antropologia da UFMA

sábado, 28 de maio de 2011

Brasil de Fato: Combate ao trabalho escravo e infantil também apresenta queda


Após início promissor, fiscalização perdeu fôlego durante governo Lula

Por Jorge Santos - Brasil de Fato

Em 2006, 12.458 crianças foram afastadas do trabalho e encaminhadas para as escolas. Quatro anos depois, esse número foi de 5.617 crianças. A queda acompanha a decadência no corpo funcional de auditoria trabalhista.
Outra função essencial realizada pela fiscalização trabalhista no Brasil é o combate ao trabalho em condições análogas à escravidão, mal que remonta à época colonial e ainda hoje aprisiona milhares de trabalhadores: segundo a Comissão Pastoral da Terra, cerca de 25 mil pessoas entram na escravidão a cada ano.
O combate é difícil: segundo o Subprocurador-Geral do Trabalho, Luís Antonio Camargo, somente 50% das denúncias sobre trabalho escravo no Brasil são apuradas. O motivo é o mesmo: falta pessoal e estrutura. Em 2007, cerca de seis mil trabalhadores foram resgatados em condições análogas à escravidão no Brasil. O número, expressivo, não se sustentou: em 2010, foram apenas 2.628 resgates.

Em todas as regiões
Engana-se quem pensa que o rico Sul/Sudeste está livre dessas mazelas. Em 2010, Santa Catarina ocupou o segundo lugar no ranking entre os estados com mais trabalhadores resgatados da escravidão, atrás apenas de Goiás. Entre os dez primeiros colocados nessa triste relação, há ainda Rio Grande do Sul e Minas Gerais, sexto e sétimo colocados, respectivamente.
De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho, há hoje mais de 40 mil pessoas em regime de escravidão no território nacional – uma denúncia de trabalho escravo pode demorar mais de 40 dias para ser verifi cada.
Lançado em 2003, o 1º Plano Nacional para a erradicação do trabalho escravo propunha a disponibilização permanente de 12 grupos de fiscalização móvel.
Hoje, oito anos mais tarde, restam apenas cinco dessas equipes. Enquanto isso, a Proposta de Emenda Constitucional 438, a PEC do trabalho escravo, segue parada no Congresso e, como se pode perceber, o problema é estrutural e não será resolvido somente com a promulgação de uma emenda.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Quando você for brindar à rainha da Inglaterra, preste atenção, para não fazer como o Obama!


Blog do Noblat: O brinde constrangedor de Obama

Lucas Hackradt, ÉPOCA

"Não deve ter sido intencional. Ou pelo menos não foi o que pareceu, mas o presidente americano, Barack Obama, cometeu uma das maiores gafes que poderia durante um jantar no Palácio de Buckingham, Londres, em sua visita à Inglaterra.
A orquestra real e o presidente claramente não estavam em sincronia, o que acabou rendendo um momento bastante constrangedor.
Tudo começou quando Obama pediu aos convidados que se pusessem em pé para que ele brindasse à rainha da Inglaterra.
“Senhoras e senhores, por favor fiquem em pé e levantem seus copos junto comigo para que eu faça este brinde a Sua Majestade, a Rainha”, disse Obama.
Nesse momento, o presidente para seu discurso intencionalmente. Sem saber que haveria uma continuidade, a orquestra real, como de praxe, entoou o hino “God Save the Queen” (“Deus salve a Rainha”, em inglês).
Quebrando todos os protocolos, Obama continuou seu discurso por cima do hino, o que só por si já é considerado uma falta de educação. O momento de execução da música, principalmente perante a rainha Elizabeth II, é um momento de reverência.
“À vitalidade da relação especial entre nossos povos e às palavras de (William) Shakespeare a esse reino abençoado, a esta terra, à Inglaterra…” E então o presidente finalizou: “à Rainha!”, e levantou seu copo, como se faz tradicionalmente durante um brinde.
Segundos de constrangimento se seguem, enquanto o presidente, de copo levantado, não é acompanhado por ninguém. A situação piora quando se percebe que a rainha ignora-o completamente e dá apenas um rápido sorriso de volta.
Obama retorna seu copo à mesa e aguarda. God Save the Queen termina e, imediatamente, todos os presentes levantam seus copos – Barack Obama acompanha – e brindam à monarca.
O comentarista político americano da rede de TV ABC Jake Tapper, escreveu: “pareceu um daqueles momentos durante a cerimônia de entrega do Oscar quando o ganhador do prêmio de Melhor Roteiro estende demais seu discurso e a orquestra tenta tirá-lo do palco”.
Confira, abaixo, o vídeo da gafe e tire suas próprias conclusões."


Realidade da UFMA novamente na tela da Rede Globo...


Direto à matéria, aqui
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PSOL: Todo apoio à greve dos trabalhadores do transporte público urbano de São Luís


Desde o dia 23 deste mês, a população de São Luís tem sofrido os transtornos em decorrência da falta de ônibus na cidade. Culpa dos trabalhadores que estão em greve? Não, culpa dos empresários de transporte que se negam a atender às reivindicações dos trabalhadores por aumento salarial e no ticket-alimentação, redução da jornada de trabalho, pagamento de 100% das horas extras e inclusão de um dependente no plano de saúde.
Todos os dias centenas de trabalhadores e estudantes que dependem do transporte público de São Luís amargam ônibus superlotados, velhos, sem menor condição de acessibilidade e com motoristas e cobradores que tem que se virar nos trinta para não chegar atrasados nas garagens, em meio a um trânsito saturado e caótico. Muitas vezes esses motoristas são obrigados a pagar por peças quebradas e cobradores pagam por assaltos aos coletivos, como se o problema dos buracos, falta de manutenção e insegurança fossem responsabilidade dos trabalhadores.
O TRT-MA ao determinar que 80% da frota continuasse circulando no período da greve posicionou-se claramente ao lado dos empresários, pois esse é o percentual que roda no horário normal.
A justiça decretou a greve ilegal e abusiva. Mas o que dizer sobre os abusos cometidos contra os trabalhadores do transporte público de São Luís? Abusiva, sem dúvida, é a inflexibilidade do SET em não atender às reivindicações de motoristas e cobradores.
Tendo contra si a justiça e a grande mídia que coloca a população contra os trabalhadores, resta aos movimentos sociais, partidos políticos de esquerda e à população em geral, que depende e sofre com a precariedade do transporte público cercar de apoio e solidariedade a luta dos rodoviários de São Luís.
De nossa parte, prestamos apoio incondicional à greve dos trabalhadores do transporte público e defendemos o atendimento da pauta de reivindicação da categoria.
RESPEITO À LIBERDADE SINDICAL, AO DIREITO DE GREVE E À NÃO CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS!

São Luís, 26 de maio de 2011.
PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE - PSOL

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Debate sobre "eleições" na UFMA, enfim, extrapola muros da universidade


Com a veiculação da matéria da Rede Globo sobre a situação do laboratório do curso de Farmácia, a eleição para reitor da UFMA escapou ao controle da administração superior. Isso mesmo: perdeu-se o absoluto controle.

Ao antecipar o processo de consulta, o reitor Natalino objetivou interditar o debate sobre sua gestão. Ao espremer a campanha em parcos dias, buscou diminuir ao máximo a necessidade de esclarecimento de vários pontos em torno de sua administração, a exemplo desse que a Globo traz à tona.

O fato é que, numa turma de 40 a 50 alunos, o que se tem hoje em média nas salas da UFMA, 100% tem email, outros mais de 50% tem facebook/msn/orkut, todos acessam a internet ao menos uma vez na semana. Concluo isso aleatoriamente, a partir da realidade com a qual interajo. Todos os professores também estão nessa mesma situação. Ou seja, a comunidade acadêmica é expressão de um setor da sociedade com amplo acesso digital, raras exceções.

Assim, o debate que se pretendia interditado, ao ganhar a blogosfera pela repercussão da matéria da Rede Globo, cria um fato de impoderabilidade na eleição: pode não dar em nada, pode desequilibrar o favoritismo de Natalino. A primeira hipótese parece descartada, do contrário, o reitor não se apressaria a publicar um nota de repúdio à matéria da televisão no saite da UFMA. Certo é que, não fosse a greve dos motoristas, a coisa estaria pegando fogo à vista, não estaria nesse "fogo de monturo" ao qual intuímos hoje. 

Abaixo, a repercussão da "eleição" da UFMA na blogosfera maranhense:


Blog du Bois

Reportagem do Jornal da Globo desequilibra eleição na UFMA

    O reitor da Universidade Federal do Maranhão, UFMA, Natalino Salgado Filho, sofreu um revés na sua campanha à reeleição. Na segunda reportagem da série "Universidade - a chave do futuro", do Jornal da Globo, as mazelas da administração de Salgado foram mostrada em nível nacional. O viés autoritário do reitor também emergiu no tratamento com o repórter da Globo, Rodrigo Alvarez, alunos e professores.(leia mais)

Marrapa.com



Em reportagem exibida na noite de ontem, o Jornal da Globo denunciou os graves problemas estruturais enfrentados pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
A matéria exibida faz parte da série: Universidade – a chave do futuro. Nela, o reitor desautoriza que a equipe de televisão mostre as instalações do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica, fechado há dez anos.
O jornal também denunciou a situação caótica do prédio do curso de Farmácia, instalado no Centro Histórico de São Luís.
Veja o vídeo:
Blogue do César Bello:


VOTE EM NATALINO E GANHE UM SALGADO

As eleições na Universidade Federal do Maranhão despertaram o interesse da  mídia. Até a poderosa Rede Globo resolveu mostrar o sucateamento do laboratório do Curso de Farmácia.

Blog do EdWilson:

COMUNISTAS COM NATALINO SALGADO NA UFMA

Dirigentes, militantes e o ex-deputado federal Flavio Dino vestiram a camisa e estão a todo vapor na campanha à reeleição do reitor da UFMA Natalino Salgado.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE), onde os comunistas são fortes, oficializou o apoio ao reitor.  Os comunistas estão com Salgado desde a eleição de 2007, quando a oposição era liderada pelo professor Francisco Gonçalves, protagonista da esquerda no Maranhão.

Na eleição de 2011 Natalino tem duas adversárias: Sirliane Paiva e Claudia Durans. Paiva foi ativa militante do movimento estudantil nos anos 80. Durans é expoente do PSTU. Ambas queixam-se do tempo curto da campanha e da falta de debate para confrontar propostas com o reitor. A Associação dos Professores da UFMA organizou um debate, no início da semana, mas Natalino Salgado não compareceu.

A consulta à comunidade universitária é dia 31 de maio.


Vias de Fato:

Eleição na UFMA: P-SOL apóia Sirliane e Claudia Durans

E-mailImprimir



Uma vez mais a UFMA passa por eleições para a reitoria. Uma vez mais dois blocos se articulam em posições antagônicas. (leia mais)

Poesia de Quinta - Número 130

Deíla Maia


Pessoal, 

Esta poesia está "bombando" na internet. Muitos aqui de São Luís já devem ter recebido. Achei muito bem feita, criativa e até bem humorada, apesar de abordar um tema triste.
 
Aos de fora de São Luís, infelizmente, nossa linda cidade está um caos: aeroporto improvisado porque o teto desabou, buracos que mais parecem crateras ou pista de rally, sujeira para todo lado, saúde caótica, ônibus em greve, professores ficaram de greve por meses (voltaram só agora), e, para piorar, o IPTU teve aumentos de até 2.000 até 8000% !!!!!!!!!!!!!!!

Como dizem por aí, é um "CAOSTELO" (trocadilho com o nome do prefeito, que é Castelo). Para desanuviar tantos problemas, só mesmo com poesia. 

Beijos

Deíla 


MINHA TERRRA TEM BURACOS, uma homenagem a SAO LUIS
(Versão da poesia MINHA TERRA TEM BURACOS, criado por Rosalice Guterres)


Minha terra tem buracos 
Onde meu pneu pode estourar 
As valas que vivem cheias 

Parecem que ficam a me mirar 

Nosso asfalto tem mais crateras 
Nosso céu não tem mais cores 
Nosso estado é de miséria 
A miséria dos horrores 

Ao resmungar sozinha de dia 
Mais um buraco encontro eu lá 

E sentada no chão quente 
Fico à espera do borracheiro chegar 

Minha terra tem amores 
Só não sei onde foi parar 
A resmungar sozinha, de dia 
Lá vai mais em um buraco eu entrar 
Minha terra tem descaso 

Porque [Sarney] “CAOSTELO” foi mandar 

Não permita Deus que eu morra 
Sem ver minha terra melhorar 
Sem que eu desfrute das belezas 
Desta ilha do Mará 
Pra que eu possa admirar as palmeiras 
Sem ter uma vala a me esperar. 


[A versão original cita Sarney, mas várias versões municipais têm sido feitas, como essa para São Luís e estas para BalsasViana, confira nos links]

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Diga-me com quem andas...


Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que trocou a foice e o martelo pela "motosserra" Kátia Abreu, unidos no Código Florestal ruralista ...


... Flávio Dino (PCdoB-MA), ex-advogado da Apruma e professor da UFMA, abandonando a esquerda universitária para apoiar a candidatura tucano-roseanista de Natalino Salgado para reitor (que diz que, fora da UFMA, Dino é seu candidato... só esqueceu que não declarou voto em Flávio para governador em 2010) ...



 Márcio Jerry 



... e Márcio Jerry (PCdoB-São Luís) qualificando Roberto Rocha como grande expressão da oposição maranhense, o mesmo tucano que todo o Maranhão sabe como colaborou com a oligarquia para atrapalhar as oposições em 2010 ...

.. E assim caminha o PCdoB querendo liderar a oposição maranhense...

terça-feira, 24 de maio de 2011

PalocciGate: CPI JÁ!


Palocci não tem mais condições de ficar, dizem cientistas políticos

Ataque com apenas quatro meses no cargo revela fragilidade do chefe da Casa Civil, cuja permanência no núcleo do governo enfraquece gestão Dilma Rousseff e dá fôlego para adversários sem rumo e sem discurso. 'Palocci está liquidado politicamente', diz analista. 'Ele já passa por retraimento e talvez não tenha como ficar', afirma outro.

BRASÍLIA – O chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, tem até o início de junho para explicar sua evolução patrimonial à Procuradoria Geral da República (PGR). Com base na justificativa, a Procuradoria decidirá se abre inquérito contra o ministro, como pediram partidos adversários do governo (PPS e DEM). A reação da PGR aos esclarecimentos será decisiva para o futuro de Palocci. Independentemente disso, no entanto, cientistas políticos acreditam que o enfraquecimento do ministro não tem volta e que ele já não reúne mais condições de permanecer no coração do governo.

“Palocci está liquidado politicamente. Está numa situação muito precária e indefensável”, diz Fabio Wanderley Reis, professor emérito de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (leia mais)