quinta-feira, 12 de maio de 2011

Poesia de Quinta - Número 128

Por Deíla Maia

Apesar de o dia das mães ter sido domingo passado, recebi esta linda poesia esta semana e gostaria de compartilhá-la com vcs. 
Não gosto muito destas datas comerciais, em especial pelo apelo consumista que elas têm. Do tipo: "mostre o quanto você gosta da sua mãe, compre um presente bem caro". 
Esta poesia de um amigo meu, médico aqui de São Luís, insurge-se justamente contra isso. Ele é o atual Presidente da Sociedade Maranhense de Médicos Escritores, seccional Maranhão, da qual também faço parte, e que irá realizar um belíssimo congresso nacional aqui na Ilha, agora em setembro. Parabéns, meu querido amigo Pádua!!!
Espero que vcs gostem tanto quanto eu desta poesia, que ofereço carinhosamente também para as minhas mães.

Beijos

Deíla 


MÃE
Antônio de Pádua Sousa

Mãe,
Nenhum poema, nenhum diadema
Te dou,
 Mas o meu amor.

Nenhum Armani, nenhum Cartier,
Mas o meu coração
Tu sempre hás de ter.

Nenhuma gema, nenhuma mansão,
Mas terás sempre
Minha gratidão

Nenhuma tiara, nenhum pulseira,
Mas o meu respeito
A vida inteira.

Te prometo, Mãe,

Que saudade de mim não sentirás,
Nem tristeza nem dor,
Pois aonde eu viver tu também viverás.

E nem a distância vai nos separar
Pois mesmo ausente,
Na minha lembrança tu sempre hás de estar.

Por isso, entre nós não haverá partida
Ainda que tenhamos um dia de partir,
Pois tu és parte desta minha vida
E eu sou vida porque devo a ti.

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