sábado, 30 de novembro de 2013

Josemiro transferido para hospital: colegas aplaudem sua coragem - confira no vídeo

Núcleo do PSOL na UFMA: SOMOS TODOS JOSEMIRO

NOTA DE APOIO: SOMOS TODOS JOSEMIRO!
Pela conclusão e entrega da Casa do Estudante dentro do campus
Por melhores condições das residências universitárias

Josemiro Oliveira, acadêmico de Ciências Sociais da UFMA, EM GREVE DE FOME HÁ QUASE UMA SEMANA, neste momento, representa a insatisfação não só dos estudantes moradores e moradoras das residências estudantis que estão sem condições de uso, com infraestrutura comprometida (vazamentos, falta de segurança etc), com limitadíssimo número de vagas (apenas 89, distribuídas em 03 residências universitárias) disponibilizadas aos que vêm dos demais municípios para a capital tentar concluir seus estudos.
Ele representa a discordância de todos e todas que veem a universidade pública sendo sucateada, asfixiada com uma ampliação de vagas sem correspondente ampliação no quadro de professores e técnico-administrativos, nas condições de ensino, nos recursos para sua manutenção e na política de assistência estudantil.
Josemiro somos todos nós que não nos calamos com a política de ensino superior conduzida pela governo federal que, para cada 01 universidade federal, nos últimos dez anos, deixou serem criadas a esmo 10 instituições privadas de ensino, no país.
Josemiro somos todos nós que não nos curvamos a uma administração superior que não prima pelo diálogo com a comunidade acadêmica e que autoritariamente decide os rumos da UFMA sem consultar a seus principais envolvidos, que não cumpre a palavra empenhada (até hoje espera-se por uma reunião acordada entre reitoria, estudantes, OAB, Defensoria Pública da União, realizada em maio de 2013), tampouco termos de conciliação assinados junto à Justiça Federal (em julho de 2007).
Sim, SOMOS TODOS JOSEMIRO!
O Núcleo do PSOL na UFMA solidariza-se com ele e com todos os moradores das residências universitárias e denuncia:
QUALQUER RISCO À VIDA DE JOSEMIRO, À SUA SAÚDE, POR CONTA DA GREVE DE FOME, DECORRE DA FALTA DE SENSIBILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR EM ABRIR UM CANAL DE DIÁLOGO COM O MOVIMENTO. SERÁ EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DO REITOR NATALINO SALGADO!

Partido Socialismo e Liberdade
Núcleo PSOL na UFMA

Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular (NAJUP) apoia luta das residências universitárias



O Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular (NAJUP) – “Negro Cosme” vem, por meio desta nota, manifestar pleno apoio as reivindicações pautadas pelos estudantxs moradores das residências estudantis da UFMA.

Não é de hoje que a luta por melhorias e assistência estudantil na UFMA é travada e encabeçada pelos estudantxs. No entanto, em face das dificuldades de negociação com a administração superior da UFMA, os principais interessadxs ainda se veem longe de tal garantia. Dessa forma, a luta deve persistir.

Além do mais, esperamos que a GREVE DE FOME do ESTUDANTE JOSEMIRO, um ato simbólico e ao mesmo tempo heroico, possa servir de exemplo, a fim de que seja despertado em nós o desejo de aderir a essa luta. Visto que a instância superior, em face da sua PASSIVIDADE, não ter ainda demonstrado nenhuma forma de negociar as pautas dos estudantxs.

Os descasos na Universidade são múltiplos e tangenciais. Portanto, é preciso se alimentar dessas indignações e dar passos em conjunto nessa luta, na esperança (certa) de que novos JOSEMIROS despertem, para continuarmos unidxs e juntxs, manifestando e externando nossa indignação, até que sejam alcançados nossos objetivos!

Ante ao exposto, apoiamos: a) Ampliação de vagas nas Residências Estudantis, b) Melhorias das Residências já existentes; c) Infraestrutura adequada e com segurança; d) A entrega da Casa Estudantil no Campus do Bacanga prometida desde a gestão do Ex-Reitor Fernando Ramos, entre outras. 

Portanto, o NAJUP-Negro Cosme reafirma o apoio à causa e as reivindicações, com o escopo de ser consubstanciada uma UNIVERSIDADE pública, digna, de qualidade e com inclusão social

C.A de Enfermagem apoia luta por assistência estudantil


NOTA DO CENTRO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM “ROSILDA DIAS” EM APOIO À LUTA POR ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

O Centro Acadêmico de Enfermagem “Rosilda Dias”-UFMA, gestão: Novo CAERD, declara apoio à luta dxs moradores das casas de estudante e em especial ao Josemiro Oliveira que está em greve de fome há 4 dias acorrentado ao prédio que inicialmente seria a residência estudantil no campus do Bacanga e que por desvio de funcionalidade a administração da UFMA resolveu transformá-lo em sede de uma pró-reitoria.
A luta pela assistência estudantil é histórica e se faz cada vez mais necessária ainda mais agora em que o número de estudantes das universidades federais tem se ampliado e consequentemente a quantidade de estudantes que necessitam de tal assistência. Essa luta perpassa por um RU de qualidade, melhoria no transporte público, bibliotecas com livros, além de residências estudantis dignas que garantam a permanência dos que não tenham condições socioeconômicas de se manter na universidade.
A luta do Josemiro é a luta dxs estudantes de Enfermagem da UFMA, é a luta de todxs xs estudantes!
SOMOS TODXS JOSEMIRO!

Preocupadas com a vida de Josemiro, organizações enviam carta ao reitor Natalino Salgado



À
Universidade Federal do Maranhão

Nós, movimentos sociais e sociedade civil organizada pelos direitos sociais e pela democracia, comprometidos com as reivindicações justas, vimos a público expor nossa opinião sobre a situação da greve de fome do estudante Josemiro Oliveira.

Considerando que:
Vivemos em uma sociedade democrática e de direito;
A Universidade Federal do Maranhão, por constituir-se órgão público tem, obrigatoriamente que tratar dos interesses da sociedade e, em particular, assegurar o direito dos estudantes;
Ser de conhecimento geral e público as condições precárias em que se encontra a Residência Universitária (REUFMA) e demais residências estudantis, situação esta sistematicamente denunciada pelos estudantes através dos meios de comunicação do estado, ao longo dos tempos;
A administração geral da UFMA responde juridicamente pelos interesses dos alunos e socialmente responsável em atender as necessidades dos estudantes, portanto responsável pelo desdobramento desta situação;
A denúncia, que neste momento se efetiva, representa uma situação coletiva e que requer uma ação urgente;
Que a vida humana está acima de toda e qualquer negociação e que o aluno Josemiro Oliveira corre risco eminente de morte;

Exigimos que a reitoria desta Universidade receba os estudantes e demais interessados para que seja imediatamente estabelecido um diálogo que busque a resolução da situação posta.

“SOMOS TODOS JOSEMIRO”!

Cáritas Brasileira Regional Maranhão
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra(MST)
União Estadual por Moradia Popular
Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Socioespacial e Regional – UEMA 
Observatório de Politicas Públicas e Lutas Sociais (PPGP/UFMA)
Grupo de Estudo de Desenvolvimento, Política e Trabalho (GDEPT)
Grupo de Estudos, Pesquisa e Debates em Serviço Social e Movimento Social (GSERMS)
Partido Socialismo e Liberdade – PSOL

Artigo Flávio Reis: O DESVARIO AUTORITÁRIO DE NATALINO SALGADO



Flávio Reis(*)

Estamos assistindo, e o termo infelizmente é este, a mais um episódio de extrema irresponsabilidade e insensibilidade protagonizado pela administração superior da UFMA, sintetizado na posição imperial e intransigente do reitor Natalino Salgado em torno da questão da moradia estudantil, que se arrasta desde o início de sua gestão.

Para ser mais preciso, a comunidade de estudantes acertou com a administração que findava, após uma pressão com a ocupação da reitoria por oito dias, o término das obras do prédio próximo ao bairro do Sá Viana. Recursos previstos para 2007 por emenda parlamentar na ordem de 5 milhões e liberados somente em dezembro, quando já havia tomado posse a nova administração, contemplavam com sobras a obra, cuja finalização estava orçada em cerca de 170 mil reais. Desde então, por mais incrível ou bizarro que pareça, a obra nunca foi concluída, a reitoria sempre enrolando os estudantes com evasivas, apesar das ações de pressão que envolveram novamente a ocupação da reitoria.


Nascido do descumprimento de um acordo herdado da administração anterior, o dilema da moradia estudantil, apesar de todo o dinheiro recebido pela universidade nestes últimos anos por conta do REUNI, espelha rigorosamente um modo de pensar a administração da universidade como resultante da concentração de decisões. É uma forma avessa não só à participação, mas, sobretudo, voltada ao esvaziamento dos colegiados superiores, estabelecendo um padrão de gestão, para usar uma palavra cara à atual reitoria, muitas vezes alheio à observância mínima das regras, das normas básicas de funcionamento da própria instituição, mesmo da maneira conservadora e concentradora de poderes como foram desenhados há décadas. 


Em resumo, mesmo no modelo herdado, bastante afeito à concentração de poderes na reitoria, Natalino Salgado sempre extrapolou qualquer limite, o que tem ficado cada vez mais evidente nos últimos acontecimentos envolvendo perseguição a professores, a intervenção no COLUN, o total descaso em convocar o CONSUN, chegando mesmo a ter de fazê-lo apenas após intervenções da APRUMA junto ao Ministério Público, o encaminhamento do caso da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e outros. Os registros em vídeo das poucas reuniões dos conselhos superiores atestam um comportamento despótico totalmente desconectado do ideal de participação necessário a uma instituição universitária. É a própria figura anacrônica de um coronel decidindo tudo para o puro assentimento de um colegiado dócil até as raias da incompreensão. 


Estes são os ingredientes que de novo reaparecem, desta vez de uma forma mais crítica, brutal, no episódio em curso. Inconformados com a destinação do prédio da Moradia Estudantil para outros fins, abrigar mais um órgão da administração, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis, os estudantes prejudicados reagiram. Sem nenhuma resposta clara por parte da reitoria sobre um problema grave que se arrasta há tanto tempo, e efetivado o descumprimento da destinação que sempre foi sua, diante da inauguração para outros fins, o estudante do curso de Ciências Sociais, Josemiro Oliveira, tomou uma atitude de risco, acorrentando-se às grades da entrada do prédio e decretando uma greve de fome que já dura três penosos dias. Jogado no tempo, com a ajuda apenas de colegas de moradia, membros da aguerrida direção da APRUMA e do DCE, alguns poucos professores e estudantes.


Isso mesmo! Greve de fome para conseguir uma audiência com o Magnífico Reitor para tratar de um assunto essencial a uma parcela de nossos estudantes, que deveriam estar vivendo em condições dignas e não passando as dificuldades terríveis que vez ou outra são denunciadas ou vêm à tona apenas por força de atitudes quase desesperadas como esta, mas compreensíveis diante da intransigência irresponsável da atual reitoria. Numa manifestação desastrada, como é de praxe, a direção da universidade já chegou a minimizar o número de estudantes atendidos pelo programa de moradia, quando a verdade é que o prédio seria até acanhado frente às necessidades atuais, com a expansão a toque de caixa que estamos vivenciando.


Tivesse a menor sensibilidade e disposição ao diálogo, o reitor deveria, ao tomar conhecimento de tal fato, de onde estivesse, garantir a audiência com os estudantes e evitar a continuidade de um espetáculo terrível, como é ver um estudante se acorrentar em greve de fome dentro da universidade pública para garantir a observância de um direito à moradia estudantil


Numa circunstância destas é de se perguntar, para que serve um vice-reitor, por exemplo? Para figurar ao lado do reitor e simplesmente assistir a todo festival de desvarios autoritários que temos visto nas gravações estarrecedoras das poucas reuniões dos colegiados superiores, sem dizer uma palavra, esboçar um gesto? Para que servimos nós, professores, chefes de departamento, coordenadores, diretores de centro, se assistimos passivamente à transformação da universidade num território de desatinos administrativos e podemos conviver tranquilamente em nossos afazeres cotidianos com uma situação insana se desenrolando às nossas vistas, à espera de um simples gesto do homem que se considera o “dono da UFMA”.


Esta não é uma questão circunscrita, é a reafirmação continuada e sem freios de uma posição administrativa que está levando o personalismo mais danoso a ditar os rumos da universidade e protagonizando cenas lamentáveis, como foi a expulsão do professor Ayala Gurgel, movida por mero capricho, revertida depois pela justiça em caráter liminar e, agora, esta decisão abrupta, uma rasteira nos estudantes, culminando numa situação que pode ter desdobramentos sérios se ficarmos apenas observando como um espetáculo desagradável.


Diante deste quadro, a administração superior da universidade limitou-se até agora a postar uma nota cínica no site da instituição, onde afirma com todas as letras que “o Reitor tem se reunido sistematicamente com os representantes estudantis e grupos de alunos para ouvir demandas e reivindicações dos estudantes e atendê-los na medida do possível”. Não responde a uma única questão, limitando-se a dizer que a instituição não foi procurada pelos estudantes para agendar nenhuma audiência com a reitoria para tratar do problema e arrolando números da gestão atual, bem ao estilo da eterna propaganda que tanto lhes agrada e engana a sociedade sobre a real situação de desmandos administrativos que é a realidade hoje da UFMA.


Quanto tempo o corajoso Josemiro ficará ainda lá, acorrentado, para que o Magnífico se digne a conceder aos estudantes uma audiência, explicar as suas decisões e discutir uma resolução rápida? Sim, porque o reitor deve explicações, não só aos estudantes, mas a toda a comunidade acadêmica.

(*) Flávio Reis - professor do Departamento de Sociologia e Antropologia

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Tem sentido uma CIDADE UNIVERSITÁRIA SEM MORADORES? Leia a carta do GEDMMA em apoio a Josemiro

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
GRUPO DE ESTUDOS: DESENVOLVIMENTO, MODERNIDADE E MEIO AMBIENTE
CARTA DE APOIO


O Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente, da Universidade Federal do Maranhão, apóia a manifestação dos moradores da Residência Universitária da Universidade Federal do Maranhão (REUFMA) em sua demanda conjunta com os moradores das demais residências estudantis e com o DCE/UFMA, pela garantia da destinação original do Prédio da Casa do Estudante na intitulada Cidade Universitária do Bacanga. 

Lembramos que é uma incoerência pretender a existência de uma cidade sem moradia e sem moradores. Lembramos, ainda, que para a pretensão de constituição de uma Universidade de “inclusão social”, em um município que atrai estudantes de todas as regiões do Maranhão, de outros estados e de outros países, a garantia de moradia estudantil de qualidade torna-se um imperativo. Atualmente, as moradias estudantis não conseguem atender à demanda existente e estão localizadas em lugares distantes da Universidade e sujeitos aos graves problemas de segurança pública que acometem São Luís.

Assim, apoiamos também o bolsista de iniciação científica Josemiro Ferreira Oliveira que, sendo membro do GEDMMA é morador da REUFMA, encontra-se em greve de fome e acorrentado ao prédio originalmente destinado à Casa do Estudante. Josemiro é um caso exemplar de estudante que somente pode continuar seus estudos graças à disponibilização de moradia estudantil e bolsa de iniciação científica, pois, sendo filho de família camponesa, rica em conhecimentos e disposição para o trabalho, não é monetarizada o suficiente para manter seus filhos estudando fora de seu município. 

O grande esforço, sempre bem sucedido, para superação das dificuldades advindas de uma formação realizada em deficientes escolas públicas é uma das marcas da atuação do estudante no curso de Ciências Sociais. Seu compromisso com o conhecimento e seu altruísmo na relação com os colegas pode ser comprovada em sua atitude radical em disponibilizar-se a realizar uma greve de fome, que não visa obtenção de qualquer privilégio ou ganho pessoal, mas a garantia de moradia estudantil de qualidade e seguras para futuras gerações de estudantes.  

Por fim, além de expressar seu apoio a Josemiro e aos estudantes da REUFMA, o GEDMMA conclama a Reitoria da Universidade a abrir o diálogo com os estudantes, o mais urgentemente possível, procurando evitar a vulnerabilização dos estudantes em casas estudantis no Centro de São Luís e que se agrave o estado de saúde de Josemiro, que passou a ser responsabilidade da gestão superior da UFMA quando de modo intempestivo mudou a finalidade da obra da Residência Estudantil gerando insatisfação da comunidade acadêmica.

São Luís, 28 de novembro de 2013.

Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente
Horácio Antunes de Sant’Ana Júnior
Madian de Jesus Frazão Pereira
Bartolomeu Rodrigues Mendonça
Coordenadores

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Diretório Acadêmico de Filosofia manifesta apoio a Josemiro e moradores da residência estudantil


NOTA DE APOIO AO ESTUDANTE JOSEMIRO OLIVEIRA E DEMAIS MORADORES DE RESIDÊNCIA ESTUDANTIL - UFMA.

O Centro Acadêmico de Filosofia - UFMA, gestão: Vontade e Potência, vem por meio desta nota declarar TOTAL apoio a causa. A luta por melhorias e assistência estudantil na nossa Universidade sempre foi intensa e perdura a muito tempo, desde reivindicações básicas como aumento do número de transportes e R.U gratuito até a criação de moradia dentro do Campus e etc. 
Que a GREVE DE FOME do amigo Josemiro, sirva de exemplo, e que possamos conquistar aquilo que nos é de direito, pois desvio de finalidade e verba é crime ! 
A ocupação da reitoria em 2013, a qual também apoiamos, foi só mais uma forma de chamarmos atenção aos DESCASOS que assombram a UFMA, e continuaremos juntos manifestando nossa indignação, até que consigamos de fato alcançar nosso objetivo! 
O objetivo de Josemiro é mesmo objetivo nosso, pois somos todos ESTUDANTES, como ele e como os demais moradores. Residência digna já!

Centro Acadêmico de Filosofia - UFMA. 28.11.13

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

SOMOS TODOS JOSEMIRO!! ANEL, DCE, Departamento e Centro Acadêmico de Ciências Sociais defendem Casa do Estudante da UFMA


Em greve de fome e acorrentado desde a última terça-feira (26/11), o estudante de Ciências Sociais Josemiro Oliveira clama por uma verdadeira política de assistência estudantil na UFMA.

O aumentado desordenado de vagas na UFMA, sem que isso venha acompanhado de mais professores, melhores condições de ensino e uma efetiva política de assistência estudantil, faz com que, para não abandonarem seus cursos, estudantes, sobretudo os que vêm de outras cidades maranhenses, passem por enormes e constrangedoras dificuldades para se manterem na UFMA.

A falta de estrutura da Casa do Estudante é a mais gritante. O local clama por apoio efetivo da administração superior da UFMA que, ante o protesto de Josemiro Oliveira, cala, ao invés de agir... até quando o reitor Natalino Salgado vai se fazer de desentendido com essa situação?

Como enfatiza o DCE da UFMA o que acorrenta a Universidade é falta de vagas nas casas de estudanes; é a falta de R.U. ampliado e nos campi do interior; é a falta de professores; é falta de laboratório; é A FALTA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL!

Abaixo a nota do Departamento de Ciências Sociais, do Centro Acadêmcio e da ANEL em apoio à Casa do Estudante da UFMA e à luta de Josemiro Oliveira.


                                 Nota de apoio à luta pela Casa de Estudante

O Centro Acadêmico de Ciências Sociais da UFMA se solidariza e dá total apoio à luta dos estudantes em prol de uma assistência estudantil de qualidade. Neste momento, esta luta tem seu auge na greve de fome feita pelo estudante Josemiro Oliveira.

 
A atual administração superior da UFMA, na figura do reitor Natalino Salgado, arbitrariamente tomou a decisão de transformar aquilo que deveria ser uma Casa de Estudante dentro do campus em um local com outra finalidade. A luta em defesa da Casa de Estudante é uma luta histórica, é inclusive um dos motivos que levaram os estudantes a ocupar a Reitoria desta mesma instituição, recentemente.
 
A Administração superior da UFMA não pode negar aos estudantes o direito de ter uma moradia digna e que atenda a atual demanda da Universidade. Só assim cresceremos verdadeiramente com inovação e inclusão social.

Centro Acadêmico de Ciências Sociais, 27/11/2013.


NOTA DE APOIO A LUTA DOS ESTUDANTES DA UFMA
PELA CASA DO ESTUDANTE.
A Chefia do Departamento de Sociologia e Antropologia – DESOC – se solidariza com os estudantes da UFMA, em especial com o aluno de Ciências Sociais, Josemiro Oliveira, na luta em defesa da Casa do Estudante da UFMA, como condição de garantia de permanência desses alunos na Universidade. A Administração Superior da UFMA não pode negar o direito desses alunos de terem uma moradia digna e condições adequadas para desenvolverem os seus estudos.

São Luis, 26 de novembro de 2013
Joana Aparecida Coutinho – Chefe do DESOC
Ilse Gomes Silva – Vice-chefe do DESOC.
 

Todo apoio a luta por residência estudantil na UFMA

Por Micael Carvalho - Executiva Estadual da ANEL - MA

Nesta terça-feira, dia 26 de novembro, moradores das casas de estudante da UFMA iniciaram  um processo de ocupação da atual Pró-Reitoria de Assistência Estudantil.

Em protesto contra as manobras e desmandos praticados por parte da administração superior da Universidade Federal do Maranhão, o estudante do Curso de Ciências Sociais se dispôs a se acorrentar no portão principal do local e fazer greve de fome até que os representantes das casas de estudante sejam recebidos pela reitoria numa reunião a fim de reaver o investimento que antes foi destinado pelo governo federal via ementa parlamentar para a construção da casa dentro do Campus do bacanga.



A casa de estudante é uma história longa na UFMA. Desde 2005 as obras foram iniciadas, sendo que na ocupação de 2007, estava na pauta de reivindicações a construção e entrega da Casa dentro do Campus da UFMA. Não sendo diferente também na última ocupação de reitoria no mês de maio de 2013.

Depois de intensas mobilizações para a entrega imediata  da casa de estudante, a Universidade manobra a finalidade da construção da obra, transformando-a em Pró-Reitoria de Assistência Estudantil, que foi anunciada no site oficial da UFMA na última segunda-feira (dia 25/11). Segundo a nota, a Pró-Reitoria foi criada para atender as necessidades estudantis dos alunos como: atendimento psicológico, gestão de programas, divisão de ações afirmativas, gestão de projetos, dentre outras atividades.
Sabemos bem a realidade que passa @s estudantes das Universidades Públicas no Brasil. As políticas de Assistência Estudantil não atendem a demanda necessária para o inchaço das universidades, fruto da política irresponsável do Governo Federal quando criou o REUNI e as Reitorias aprovaram  goela a baixo nas respectivas universidades. A criação de uma pró-reitoria não significa nada, se as ações mínimas para garantir a permanência d@ alun@ durante seus estudos não forem garantidas de fato.

A atual administração superior da UFMA já é marcada como uma gestão autoritária e intransigente. As falsas informações alardeadas por essa administração demonstram o quanto que ela se preocupa com os dados, números e estatísticas, esquecendo-se da qualidade da graduação. Por diversas vezes já anunciou a ampliação do Restaurante Universitário, mas até hoje as filas continuam aumentando.



Fazemos um chamado a todos @s estudantes para se incorporar nas lutas em defesa da assistência estudantil de verdade, com qualidade. Queremos casa de estudante em todos os campi das Universidades.

Lutamos por melhorias nessa política tão importante para a formação acadêmico-profissional. Durante a greve nacional da educação em 2012, fomos às ruas junto com estudantes de outras universidades do Brasil reivindicar mais investimentos na área e aumento no valor das bolsas, pois entendemos que a defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade perpassa a efetivação de políticas que garantam a permanência d@ estudante na vida acadêmica. Queremos mais investimentos na educação, exigimos 10% do PIB para a Educação pública JÁ e que o investimento no PNAES seja de 2 bilhões, com reajustes das bolsas para um salário mínimo e sem contrapartida!

“Eu quero uma Casa no Campus, JÁ!”
“Assistência Estudantil de Verdade não é Caridade!”