Por Deíla Maia
Desculpem estas últimas semanas sem poesias. Ando meio adoentada, nada  grave, mas estou de repouso total. Ossos do ofício da maternidade,  infelizmente.
Esta semana encontrei minha querida tia Sissy no hospital e ela me declamou  lindamente esta poesia, que eu não conhecia. 
Então, dedico carinhosamente este lindo poema de Olavo Bilac para  ela.
Engraçado, que a última poesia de quinta também foi dele e sobre o mesmo  tema, mas bem diferente. 
Beijos.
Deíla
 Poemas - Via láctea (Olavo Bilac)   

 
 Ora (direis) ouvir estrelas!  Certo
Perdeste o senso! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las,  muita vez desperto,
E abro as janelas, pálido de  espanto...
E conversamos toda a noite  enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E ao vir do Sol,  saudoso e em pranto
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado- amigo!
Que conversas com elas?  Que sentido
Têm o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só  quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender  estrelas."
| Poemas - Via láctea (Olavo Bilac) | 
 Ora (direis) ouvir estrelas!  Certo
Perdeste o senso! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto,
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E ao vir do Sol, saudoso e em pranto
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado- amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Têm o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Perdeste o senso! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto,
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E ao vir do Sol, saudoso e em pranto
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado- amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Têm o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Em tempo:
Atualizando a coluna. Essa Poesia de Quinta nº 140 foi originalmente enviada em 22/09/2011
Atualizando a coluna. Essa Poesia de Quinta nº 140 foi originalmente enviada em 22/09/2011
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