Ato simbólico ocorreu por conta do Dia Mundial do Meio Ambiente
No Dia Mundial do Meio Ambiente, alunos de Políticas Pùblicas plantam girassóis na greve da UFMA |
Alunos do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da UFMA (PGPP - mestrado e doutorado) realizaram um ato simbólico em frente à sede do programa, no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho.
Eles plantaram girassóis em frente ao programa.
O girassol tem esse nome porque ele se movimenta, ao longo do dia, em direção à luz do sol. Simbolicamente, queremos chamar a atenção para a situação da pós-graduação. Ela precisa ser iluminada pelos raios do sol para não ficar nas trevas, com a falta de assistência estudantil, defasagem de bolsas, falta de recursos para apoio à publicação de dissertações e teses, bibliotecas com poucos livros, professores sobrecarregados com atividades de orientações, dentre outras, etc, explicaram os acadêmicos a intenção do ato.
Eles plantaram girassóis em frente ao programa.
O girassol tem esse nome porque ele se movimenta, ao longo do dia, em direção à luz do sol. Simbolicamente, queremos chamar a atenção para a situação da pós-graduação. Ela precisa ser iluminada pelos raios do sol para não ficar nas trevas, com a falta de assistência estudantil, defasagem de bolsas, falta de recursos para apoio à publicação de dissertações e teses, bibliotecas com poucos livros, professores sobrecarregados com atividades de orientações, dentre outras, etc, explicaram os acadêmicos a intenção do ato.
Profª Eunice Ferreira plantou sementes de girassol |
Os girassóis foram plantados pelos alunos do programa e pela professora Eunice Ferreira. O gesto fez parte da programação das atividades da greve dos professores da UFMA, a qual os alunos manifestaram apoio, em documento intitulado "Não dá para calar", onde registram:
" Entendemos que, de fato:
a) está em jogo a carreira docente nas universidades federais;b) corre risco a pós-graduação acadêmica e seu processo de pesquisa de qualidade;c) pode cada vez mais minguar o recurso para a pesquisa desvinculada dos interesses do “mercado”;d) pode se aprofundar ainda mais o produtivismo, asfixiando a pós-graduação, tal como vem acontecendo com a graduação;
e) ante a falta de uma política de assistência estudantil, debilita-se a pós-graduação com bolsas defasadas, poucos recursos para o apoio à participação em congressos científicos, bibliotecas com poucos recursos para aquisição de publicações, ausência de recursos que garantam aos programas uma política de incentivo à publicação de dissertações e teses desenvolvidas, etc.
e) ante a falta de uma política de assistência estudantil, debilita-se a pós-graduação com bolsas defasadas, poucos recursos para o apoio à participação em congressos científicos, bibliotecas com poucos recursos para aquisição de publicações, ausência de recursos que garantam aos programas uma política de incentivo à publicação de dissertações e teses desenvolvidas, etc.
A isso, acrescenta-se a baixa valorização salarial da carreira docente: reajuste insignificante, vencimento-base da carreira inicial abaixo do salário mínimo e previdência privatizada... diante de tudo isso, NÃO DÁ PARA CALAR!!
Também não dá para ficar passivo. Por isso, nós, alunos do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas conclamamos a todos os colegas dos demais programas de pós-graduação da UFMA à reflexão e ao apoio à greve dos professores. NÓS APOIAMOS!"
Debate
Nesta quarta-feira (6/06), às 16 horas, no auditório Ribamar Carvalho, o comando de greve dos professores da UFMA promove um debate sobre a pós-graduação. Participarão da mesa-redonda sobre "A política de Pós-Graduação do Governo Federal" o professor João Reis, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o doutorando Franklin Douglas, do programa de Políticas Públicas da UFMA.
Alunos da turma 2012 do PGPP |
"Nas quartas em debate realizamos discussões sobre as condições de trabalho dos docentes das universidades públicas. Nesta, queremos reunir os programas de pós-graduação e colocar em pauta as condições do trabalho acadêmico nessa área", comentam Ilse Gomes e Joana Coutinho, professoras doutoras e integrantes do comando de greve.
A greve dos professores federais continua na UFMA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário