domingo, 14 de abril de 2013

Artigo Wagner Baldez - O DRAMA DE QUEM DEPENDE DOS COLETIVOS NA AV. HOLANDEZA!


Wagner Baldez (*)

Se alguém desejar fazer uma promessa que requeira bastante sacrifício, fique numa parada de ônibus!

Referida situação acontece em todos os locais por onde os ônibus  trafegam; deixando as pessoas que deles se utilizam, em estado de completa revolta em decorrência da demora de tais veículos nos pontos de parada. Sem dúvida não deixa de ser um terrível castigo!

A carga de angustiante impaciência assume proporções ilimitadas, principalmente pela negligência das autoridades responsáveis pelo transporte urbano, permanecerem indiferentes a tais compromissos.

A impressão a que chegamos é de que os gestores (qualquer que seja o órgão) continuam com as nádegas parafusadas nas cadeiras que lhes servem de assento nos gabinetes de trabalhos (administrações sedentárias). Já imaginaram o que acontecerá quando do enferrujamento  desse objeto?!...

Aludida situação se constitui num dos fatores pelos quais dificultam a presença dessas autoridades aos locais requeridos; o que facilitaria conhecerem in-loco o sofrimento dessas pessoas, inclusive a oportunidade que terão referidas autoridades de ultimar, definitivamente, problemas de semelhante natureza.

Dentre os inúmeros exemplos que caracterizam tais ocorrências, citaremos a Av. dos Holandeses, onde os usuários dos coletivos são sacrificados desnecessariamente, sendo evitados caso empregassem o sistema de rotatividade dos ônibus que cobrem aludida linha. Entretanto, essa norma deixou de ser executada, devido a Empresa responsável determinar que os veículos, ao chegar ao Terminal da Praia Grande, permaneçam estacionados por algum tempo.

Quem desejar se acapacitar dessa verdade, basta se dirigir àquele local, oportunidade em que assistirão a fila de carros completamente imobilizados.

Enquanto isso se reproduz, os trabalhadores das mais variadas categorias que prestam serviços nos setores localizados à margem da extensa via, permanecem à espera dos ônibus. Essa situação se torna mais dramática nos horários das 17 às 19 horas, período em que encerra o expediente de trabalho.

Para piorar a tão esdrúxula situação, nem abrigo para proteger as pessoas, do sol ou da chuva, existe.

Esta é a epopéia a que estão sujeitos aqueles que se servem da respectiva linha.


(*) Wagner Baldez - Funcionário Público Aposentado, é membro da Comitê de Defesa da Ilha e fundador do Instituto Maria Aragão. Integra a Executiva Estadual do PSOL/MA.

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