O documentário "Maria Aragão e a Organização Popular", produzido pela Expressão Popular e a Escola Florestan Fernandes, ligadas ao Movimento Sem-Terra (MST), juntamente com um livro da série Realidade Brasileira, traz, em 52 minutos, depoimentos de lideranças de organizações populares, de amigos e pessoas que conviveram com a líder comunista, como Wagner Baldez, Aldionor Salgado, João Otávio, Josefa Batista Lopes, Silvia Parga, Ironildes Vanderlei, Haroldo Saboia, César Teixeira, Euclides Moreira Neto, Mary Ferreira, Enide Jorge Dino, Ubirajara Aquino, dentre outros, sob narração da atriz Maria Ethel - assista acima, vale a pena conhecer essa parte da história não contada do Maranhão.
Maria Aragão e a organização popular
Maria Aragão e a organização popular
Maria Aragão (1910-1991)
destaca-se como mulher, negra, médica e militante política que conheceu
profundamente as raízes das desigualdades sociais no Brasil e contribuiu para a
organização da luta dos trabalhadores da cidade e do campo, desde meados dos anos
1940.
Dirigente do Partido Comunista Brasileiro (PCB) no Maranhão, foi diretora do jornal Tribuna do Povo com o qual denunciou as degradantes formas de exploração e divulgou as reivindicações dos trabalhadores. Seu valor maior é a arte do trabalho de base, de seu contato direto trabalhadores rurais, em áreas de conflitos de terra no interior do Maranhão, e com operários das indústrias têxteis. Por sua militância destacada, foi presa cinco vezes e barbaramente torturada nos porões clandestinos de Fortaleza, durante a ditadura civil-militar, conquistando a liberdade apenas em 1978.
Dirigente do Partido Comunista Brasileiro (PCB) no Maranhão, foi diretora do jornal Tribuna do Povo com o qual denunciou as degradantes formas de exploração e divulgou as reivindicações dos trabalhadores. Seu valor maior é a arte do trabalho de base, de seu contato direto trabalhadores rurais, em áreas de conflitos de terra no interior do Maranhão, e com operários das indústrias têxteis. Por sua militância destacada, foi presa cinco vezes e barbaramente torturada nos porões clandestinos de Fortaleza, durante a ditadura civil-militar, conquistando a liberdade apenas em 1978.
Maria Aragão foi o tema de livro e documentário produzido pela Editora Expressão
Popular e Escola Nacional Florestan
Fernandes. Eles serão lançados no dia 13 de fevereiro, em Brasília, como títulos da série
Realidade Brasileira, fazendo parte da
programação do VI Congresso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
(MST) e comemoração dos 30 anos de vida do movimento. Além de Maria, o intelectual Ruy Mauro Marini também terá sua trajetória retratada em vídeo e livro.
Maria Aragão e a
organização popular e Ruy Mauro Marini e a dialética da
dependência,
dois títulos da Série Realidade Brasileira, produção e realização da Escola
Nacional Florestan Fernandes, da Editora Expressão Popular e da produtora Aicó
Culturas, com patrocínio da Caixa Econômica Federal.
Cada título da série é composto por um documentário de 52
minutos e por um livro voltado para a introdução da juventude no debate sobre
os problemas e alternativas da realidade brasileira. Dando continuidade à série
inaugurada em 2012, são lançados, no início de 2014, Maria Aragão e Ruy Mauro Marini,
importantes brasileiros ainda
desconhecidos da juventude brasileira, com novos elementos para a reinterpretação
da história do Brasil do ponto de vista crítico, desde o seu passado recente do
século XX, lançando luzes sobre a atualidade. (Com assessoria da Expressão Popular)
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