Wagner Baldez (*)
Alguém seria capaz de nos afirmar
qual dos dois é o pior, levando-se em consideração os procedimentos por eles
adotados no cenário político, tanto estadual quanto federal?
É lógico não existir diferença
entre tais personagens, devido ao fato de ambos herdarem do PAI político ― Sen.
Vitorino Freire ― o responsável por semelhantes características. Ressaltamos,
ainda, que mencionados agentes são os últimos remanescentes do vitorinismo em
nossa terra, cabendo-lhes a incumbência de conservarem o legado da maldição!
A razão da escolha desses
representantes decorre de se destacarem como verdadeiros subalternos:
obedientes e aplicados discípulos.
Será possível que os ex – detratores
de Castelo venham defendê-lo, depois de sustentarem uma exacerbada campanha;
aliás, merecidamente, com expressões do tipo: “CASTELO NUNCA MAIS“ etc, etc;
jargão que contaminou a consciência dos maranhenses?!
Partindo dessa premissa, passamos a
fornecer a nomenclatura política de JOÃO CASTELO de carne e osso:
1º a gênese política do referido
personagem revelou-se, de imediato, tendente
a seguir o grupo detentor do poder: posição esta que lhe redeu bons e
substanciais dividendos, a começar por ingressar no Banco da Amazônia (BASA),
para em seguida ocupar uma das Diretorias da Instituição, sem dúvida com o
beneplácito do governador Neuton Belo e do Sen. Vitorino Freire;
2º Posteriormente, contraiu amizade
com o ex-deputado Sarney, por reconhecer ser este um dos mais prestigiosos
próceres da grey vitorinista. A amizade com referido parlamentar prosperou
tanto, que o escolheu para padrinho do seu filho;
3º Logo após, Sarney, ocupando a
presidência do partido da DITADURA (ARENA), o indicou a governador biônico;
4º Castelo, de maneira ditatorial,
por não admitir as reivindicações postuladas pela classe estudantil (meia-passagem),
ordenou à Polícia que aplicasse o “relho” na moçada;
5º Uma outra ação perversa e
criminosa do mesmo João Castelo foi autorizar a Polícia a demolir as casas
situadas nos bairros SÃO RAIMUNDO, JOÃO DE DEUS, VERA CRUZ, COROADINHO e PADRE
XAVIER, sob o pretexto de tratar-se de invasões. Referidas ordens só não foram
cumpridas devido à intervenção corajosa de Haroldo Saboia (ao tempo, deputado
estadual) com a ajuda dos companheiros Ananias Neto (vereador), Josimar
Pinheiro (advogado) e o padre Xavier. Os moradores antigos poderão confirmar
mencionados episódios;
6º Dona Gardênia assumiu a pasta de
prefeita, mas na realidade Castelo foi quem funcionou como gestor municipal. O
resultado desta Administração foi submeter a nossa URBE a mais lamentável
condição;
7º Apesar de exercer duas
legislaturas, como deputado federal e uma como senador da República, Castelo
sequer apresentou um projeto que viesse beneficiar a classe trabalhadora.
8º Votou contra as DIRETAS-JÁ,
considerada consenso nacional;
9º Negou seu apoio a Tancredo
Neves;
10º Disponibilizou seu voto a favor
de Collor de Mello, tornando-se, inclusive, inveterado malufista.
Mediante as razões expostas, o que
de útil podemos esperar de Castelo? Ressuscitá-lo é o mais terrível e grave
erro cometido por seus atuais APOLOGETAS!!!
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