terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Charles Chaplin: o democrata n´O Grande Ditador




Charles Chaplin foi o gênio do cinema mudo, mas seu primeiro filme falado e em cores, "O Grande Ditador" (1940), também tornou-se um marco do cinema.

No discurso final do filme, Chaplin deixa a defesa da paz, o debate em torno dos direitos humanos, como questões que a humanidade precisa, e só ela pode, resolver:

"A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido", discursou ele por meio de sua personagem. 

Charles Chaplin morreu aos 88 anos, em 25 de dezembro de 1977. Um pouco mais de sua história, leia aqui.



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