Wagner Baldez (*)
Localizado
no final do conjunto Filipinho, logo ao lado do Instituto Farina, encontra-se
citado Ambulatório destinado, exclusivamente, a cuidar de saúde mental,
qualquer que seja a faixa etária. Referido estabelecimento é mantido pela Prefeitura
Municipal, sendo o imóvel pertencente ao Instituto, mas alugado à
Municipalidade.
Nos
dispusemos a tratar sobre tal assunto, em razão das complicações existentes, já
que, à guisa de subsídio, desejamos contribuir para a solução requerida por tão
importante empreendimento; pois “quem critica deve fazê-lo com ânimo de
aperfeiçoar”.
Então
passemos a tratar dos fatos mais chocantes ocorridos nesse setor da Administração
Pública Municipal.
a) Nos
corredores, onde os pacientes aguardam chamada para consulta, apesar do calor
frequente nesse ambiente, sequer existe um só ventilador, ficando os que lá se
encontram submetidos a um verdadeiro sacrifício!
b) Também,
uma das coisas que desperta a curiosidade dos visitantes consiste na grande
demanda de pacientes (aproximadamente vinte mil por mês) atendidos por oito
médicos, o que é considerado um despropósito!
c) Ainda para
completar as deficiências constatadas nesse Posto - fato que se tornou trivial
-, é o que também acontece com os usuários, os quais de posse da receita,
recorrem à farmácia do próprio ambulatório a fim de receberem os medicamente
receitados. Entretanto, tais operações deixam de ser realizadas, devido à falta
dos produtos nas prateleiras, inclusive, casos de não haver um só dos remédios
indicados. Ao voltar, dias após (a maioria do interior), recebem o mesmo tipo
de resposta dado anteriormente. Tais medicamentos jamais poderão faltar para
evitar que seja o respectivo tratamento interrompido.
d) Oportuno
acrescentar mais uma dolorosa e dramática situação; esta em relação àqueles que
desejam marcar a consulta de praxe: acontecendo que essas pessoas deverão
comparecer somente no dia primeiro do próximo mês. Quanto à consulta requerida,
terá o paciente que aguardar mais trinta dias; procedimento este que implicará
em sérios prejuízos da mesma forma como vem de acontecer com a ausência de
medicamentos...
Em face do
presente relato, compete ao Alcaide (o responsável por tais injunções) ultimar
urgente e definitivas providências; pois, do contrário, o mais recomendável é
substituir o trabalho exercido no Farina, por um Entreposto para distribuição
de farinha à população carente, o que, sem dúvida, se torna mais fácil de
administrar.
Finalmente
por uma questão de justiça, cabe-nos homenagear os servidores dessa Entidade,
considerando-os verdadeiros diletantes no exercício de suas funções; embora, é
bom que se ressalte, a remuneração não corresponda aos sacrifícios a que estão
sujeitos!!!
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