segunda-feira, 4 de julho de 2011

O problema das consequências é que elas vêm depois...


... Fixar-se em Brasília, sem poder vir a São Luís oficialmente, pois, com passagem aérea e diárias oficiais, terá que cumprir agenda oficial, portanto, também junto à governadora Sarney, do contrário, leva "pito", e do prefeito Caostelo (já imaginaram a foto?)...

... vir e cumprir agenda com governadora e/ou prefeito é tiro no pé; discursos de fraude de o,08% e de ajuda de Castelo a Roseana
, via vereadores, e do caos administrativo na capital vão para o beleléu...

... vir a São Luís extraoficialmente, só fora do expediente... e vir sem fazer pré-campanha para sí, nada adianta; e, fazendo, plano B com Rubens Junior não passa de blefe...

... enfim, assumir cargo federal é necessariamente ter que se enquadrar na estratégia federal, onde o confronto com Sarney está descartado. Não há estratégia oposicionista que resista à falta de iniciativa e de oposição (sistemática, qualificada ou propositiva que o seja) à oligarquia...

... então, quanto ao discurso do "relevantíssimo" papel do Sarney, não haveria outro a ser feito. Ele é resultado da arena escolhida por Flávio para travar a luta. O problema é que ele traz consequências. A reportada abaixo por O Imparcial, é apenas o começo delas...
Declaração de Flávio Dino sobre Sarney irrita partidos de Oposição
Aline Louise e Clodoaldo Correa - De O Imparcial

As declarações do presidente da Embratur Flávio Dino ao site da revista Veja não repercutiram bem entre aliados que fazem oposição ao grupo Sarney no Maranhão.
Embora Dino tenha dito que as diferenças regionais serão mantidas, a declaração de que o presidente do senado José Sarney “exerce um relevantíssimo papel no Congresso Nacional” não soou bem aos ouvidos de alguns aliados.
O deputado federal Domingos Dutra (PT), que protagonizou uma “guerra” para que o PT coligasse com Dino em 2010 com greve de fome na Câmara Federal, está na bronca pela forma como o comunista chegou à presidência da Embratur. Dutra classifica como obscura a ascensão de Flávio ao cargo. “Flávio Dino não discutiu comigo esta decisão. Não entendi a lógica de ele estar neste cargo. Não sei como foi o acordo, mas foi meio turvo. Claro que é um direito dele. Mas todos sabem como fui um dos que mais lutei para que o PT o apoiasse em 2010 com greve de fome e tal. Se comigo ele não discutiu, acredito que não o fez com os outros campos da oposição”.
O petista integrante da ala do partido contrária ao Palácio dos Leões, também não está nada satisfeito com a forma amigável como Dino tem tratado o principal desafeto de sua ala no PT. E a declaração favorável a Sarney tirou o Dutra do sério. “O que eu sei é que eu não concordo com a declaração de que Sarney tenha importante relevância para o Congresso. Ele só tem importância para a família dele e o Maranhão segue com os piores indicadores
Sobre as futuras novas parcerias com o comunista, Dutra preferiu não descartar, mas fez questão de demonstrar a insatisfação com a postura de Dino. “Não fazemos alianças com pessoas, mas com partidos. O partido que tem afinidade com nossas ideias terá apoio. Acho que seria bem melhor se Flávio ficasse no Estado acumulando forças para 2014, organizando a oposição e os movimentos sociais. Mas se ele, a exemplo de Sarney, acha que o poder começa por Brasília, é uma outra estratégia”, afirmou. (leia mais)

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