Angeli

O noticiário das últimas semanas passa a impressão de que os corruptos são encontrados em várias partes do mundo. Quase todas no Brasil.

A corrupção voltou a ser tema obrigatório nas rodas de bate-papo. Por vezes, é impossível mudar de assunto. Muda-se apenas de corrupto.

O jornal tornou-se pé-de-vento. Arranca véus. Produz réus. Porém, falta algo ao noticiário: o corruptor.

Note-se o caso do Ministério dos Transportes. Foram à guilhotina um ministro e quatro integrantes do staff dele.

Derrubou-os a suspeita de cobrança propinas. Coisa entre 4% e 5% do valor total dos contratos.

Ganha um doce quem for capaz de citar o nome de um corruptor dos Transportes. Leva um cargo de direção no Dnit quem conseguir citar dois.