terça-feira, 13 de março de 2012

Artigo - Wagner Baldez: UM VIOLENTADOR DA VERDADE


Wagner Baldez (*)

      Existem certos tipos de criaturas que se sentem plenamente realizadas em cultivar o hábito de bajular: procedimento este que, por ser considerado um desvio de conduta moral ou falta de caráter, mereceu, com justificada razão, o desprezo de uma bem intencionada parcela da sociedade. Logicamente, se tais agentes assumem abominável postura, não há de duvidar tratar-se de um recurso utilizado como forma de retribuir favores recebidos, como vem de ser o caso do autor da matéria “UM NOME VIOLENTADO”, publicado no Jornal Estado do Maranhão, a respeito do Senador Sarney.
         O articulista, certamente um dos apaniguados do Presidente do Senado (quem sabe não ser o mesmo funcionário dessa Instituição?!...), inicia o seu libelo insurgindo-se contra a mídia, responsabilizando-a pela campanha difamatória contra à pessoa do referido congressista, embora sabendo tratar-se de um dever dos órgãos de imprensa informar os acontecimentos que mais despertem às atenções do público leitor.
         Portanto, a distorção, como pretende o autor da citada matéria, não procede da mídia, mas tão somente da parte denunciante. Senão vejamos.
         Diz o colunista que o então jovem José de Ribamar Ferreira Araújo Costa combateu a Oligarquia Vitorinista. Isto jamais se sucedeu; haja vista o suposto “herói” iniciar a sua carreira política filiando-se no PSD, partido liderado pelo Senador Vitorino Freire, em favor de quem empenhou-se em servi-lo como perfeito SUDRA; inclusive distinguido por se revelar o melhor discípulo, pela facilidade como assimilava os ensinamentos transmitidos pelo seu idolatrado preceptor. Aliás, convivência que teve a duração de 14 anos, com resultados traumáticos para o Maranhão!
      De acordo com a versão sobre a “BOSSA-NOVA”, historicamente, o que de mais importante aconteceu, foi omitido no seu limitado comentário, propositadamente, qual seja a traição praticada pelo ex-deputado Sarney, por ter preferido sacrificar os companheiros da UDN (Ferro Costa, José Aparecido e tantos outros), a manter uma atitude solidária e, sobretudo, digna!
            Enquanto estes “comiam o pão que o Diabo amassou”, isto pelo fato de persistirem fiéis aos princípios que defendiam, Sarney, sorrateiramente, abandona os antigos e diletos companheiros para aliar-se aos militares golpistas; chegando a ocupar o cargo de presidente do Partido dos “CASACA-VERDES!!!
            Já no caso do proclamado NACIONALISMO, a verdade é que o Senador nunca passou de um contumaz PATRIOPANÇA (qualidade que trata de defender as próprias tripas e o estômago; ainda que em detrimento de quaisquer prejuízos que venha sofrer a Nação). Bem diferente, portanto, do conceito que lhe é atribuído de autêntico PATRIOTA!
        Agregado ao texto, mais uma deferência vem de ser acumulado ao seu indigesto currículo: um “BEM-AVENTURADO PROGRESSISTA”. É tão progressista que o Maranhão por ele escravizado há meio século, vem classificado, nos indicadores sociais, como a unidade mais miserável da Federação!!!
            Em vista do que acabamos de expor, chega-se à conclusão de que a versão produzida no bojo de sua matéria, encontra-se eivadas de contradições, semelhante à biografia do mesmo Senador, escrita por Regina Echeverria, sua colega de profissão... e quem sabe até do Senado...
            Agora, só resta ao colunista Tarcisio Holanda, responsável pela matéria, a iniciativa de se juntar à Regina e outros idênticos companheiros de  comportamento para compor o BLOCO DOS PUXA-SACOS, e com Dona ROSEANA, promotora do evento, fazendo o papel de PORTA-BANDEIRA e SARNEY DE MESTRE-SALA, à comemorar o decadente 400 anos de São Luís, na Marquês de Sapucaí, sob a mais estrondosa vaia!!!

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(*) Wagner Baldez é funcionário público aposentado e dirigente estadual do PSOL/MA

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