sábado, 16 de maio de 2015

Em Carta à Comunidade, Antonio Gonçalves e Marise Marçalina assumem compromissos com o desenvolvimento da UFMA




CARTA À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

Caros professores, técnicos e estudantes da UFMA,
No dia 27 de maio teremos a consulta à comunidade universitária para a escolha do reitor e vice-reitora para dirigir a UFMA pelos próximos quatro anos. Este é um momento importante e uma oportunidade para, juntos, avaliarmos a situação da nossa universidade e quais as medidas para resolvermos antigos e novos problemas, de modo a garantir que todos que aqui constroem sua vida tenham condições dignas de trabalho, ensino, pesquisa e extensão.
Consideramos que nesses últimos 12 anos a universidade brasileira se modificou. Os investimentos do Governo Federal possibilitaram a realização de concursos para a ampliação do quadro de professores e técnico-administrativos, novos cursos foram criados, ampliando a oferta de matrículas, novos prédios foram construídos e políticas afirmativas foram implementadas, garantindo que a parcela da população historicamente excluída da Universidade hoje circule pelos nossos corredores/frequente nossas salas de aula. São os filhos da classe trabalhadora, pobres, negros, com deficiência, oriundos da escola pública que hoje dão à Universidade a cara do povo brasileiro.
Entretanto, estamos em uma universidade, e a crítica é principio fundante para a produção do conhecimento e para darmos novos passos. Por isso nos perguntamos: Que tipo de expansão foi implementada pela gestão atual da ufma? Quais problemas podem ser apontados e quais os pontos que merecem ser melhorados?
Nós convidamos a comunidade universitária a fazer este debate. Consideramos que NESSE CRESCIMENTO DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA, A UFMA FICOU PELA METADE DO CAMINHO. Basta ver a situação dos que vêm do interior – não há moradia garantida a todos, o R.U. não é suficiente (a eles e à demanda da comunidade universitária), são poucas as bolsas de permanência, e as que existem obrigam o estudante a dividir seu tempo de estudo com o trabalho; a inclusão das pessoas com deficiência ficou restrita a alguns acessos dos prédios.
Em uma gestão democrática, distante do modo autoritário de gerir a coisa pública, teríamos um amplo incentivo à participação da comunidade universitária para decidir suas prioridades, alocação de recursos, definir as condições adequadas para o trabalho de docentes e técnicos, para consultar permanentemente os estudantes sobre suas demandas imediatas. NÃO SE AVANÇA SEM DEMOCRATIZAR A GESTÃO DA UFMA!
Nossas candidaturas, com o apoio do MUDe - Movimento UFMA Democrática, apontam na direção de fazer a crítica construtiva, necessária, democrática, a fim de tornar a UFMA uma referência ainda maior na educação superior do Estado. Que cresça com sustentabilidade. Que ocupe seu lugar na estratégia pelo desenvolvimento de um Maranhão justo, livre e democrático.
Fazer a UFMA crescer com DEMOCRATIZAÇÃO de todos os seus espaços.
É para esta proposta que pedimos o seu voto. Vote não para o avanço do autoritarismo!
NENHUM PASSO ATRÁS NO DESENVOLVIMENTO DA UNIVERSIDADE. PASSOS À FRENTE POR UMA UFMA DEMOCRÁTICA, PÚBLICA, GRATUITA, DE QUALIDADE, REFERENCIADA SOCIALMENTE!
De sua opção nesta consulta eleitoral, depende a melhoria da UFMA. MUDe PARA MELHOR!

Até a vitória, com o seu voto!

ANTONIO GONÇALVES – para reitor
MARISE MARÇALINA – para vice-reitora


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