A assídua campanha movida pela imprensa a respeito das irregularidades no fornecimento de água em nossa cidade, inclusive demonstrando com bastante clareza a impossibilidade de manter o ambiente caseiro em condições hígidas, em nada contribuiu para despertar em Dona Roseana a sensibilidade ressequida, no sentido de que ultimasse as providências urgentemente requeridas.
Entretanto, existem profundas razões que justificam aludidas atitudes. Uma delas, certamente, é o fato de ter sido excessivamente mimada no decorrer de sua infância e juventude. Cresceu cheia de vontades, sem conhecer dificuldade de qualquer natureza o que influenciou na formação de sua personalidade. Vaidosa e tola por excelência, passou a considerar-se uma princesa. Tudo que exigia lhe era de pronto dado, pois do contrário fazia um escarcéu de abalar terra, mar e céu, ação semelhante ao tsunami.
Imbuída de tais formalidades, passou a dar vazão as suas extravagantes exibições. Uma delas foi deixar de consumir água potável fornecida pela Caema, sob o pretexto de considerar imprópria para o uso de uma nobre dama da corte, e também por duvidar da sua qualidade, substituindo-a por água mineral: líquido que atenderia as necessidades indispensáveis, tais como: asseio corporal, lavagem de peças de uso pessoal, utensílios domésticos, etc. Provavelmente até as descargas dos sanitários passaram a ser abastecidas de água mineral!
Mediante tais banalidades e desperdício – já que somente preocupava-se com seu bem estar - esquecendo-se que a população depende da água fornecida pela Caema, acontecimento que se tornou uma espécie de fantasma a assombrar, principalmente, as donas de casa. Faz vinte anos que esse tormento vem se repetindo. Pior ainda acontece nas zonas suburbanas e rurais, passando até meses sem aparecer uma gota de água nas torneiras.
É imperativo ressaltar que citado órgão, irresponsavelmente desprezado, pertence ao Estado.
Eis, portanto, os reais motivos de tão grave e insanável problema, inclusive concorrendo para desmoralizar qualquer governante, sobretudo por ignorar que a água é um dos bens ou valores fundamentais da vida neste plano terráqueo.
Cabe ainda, à guisa de advertência, o seguinte pensamento: “A ignorância, nas suas mais variáveis vertentes, constitui-se num terrível mal que compromete a vida daqueles que com ela convivem pacifica e harmonicamente”. É o caso da teimosa Roseana!!!
(*) Wagner Baldez é funcionário público aposentado e membro da Executiva Estadual do PSOL/MA
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