Gangues criminosas incendeiam ônibus em São Luís
Criminal gangs in Brazil have set fire to four buses and attacked a police station in the north-eastern city of Sao Luis, authorities say.
They say the order for the attack came from gang leaders arrested at the notorious Pedrinhas penitentiary, where at least 59 inmates died last year.
"The attacks are in reaction to recent measures to curb jail violence," said the Maranhao state government.
A six-year-old girl who was inside one of the buses suffered severe burns.
"Her mother asked the criminals not to harm the children, but they showed no mercy and set fire to the girl," a relative told O Globo newspaper.
Four other people were injured in the attacks, which took place on Friday night in the outskirts of Sao Luis.
A police station was also attacked, with several shots fired from a passing car.
Eight suspects have been arrested, said Maranhao state Security Secretary Aluisio Mendes.
Extra troops had been deployed across the city, he added.
Beheadings
Local gangs were blamed for similar attacks in the Maranhao state capital earlier last year.
The authorities have linked the latest wave of violence to a recent report complied by the federal government.
The report by a judge highlighted violence inside the Pedrinhas penitentiary and put pressure on the state government to act, correspondents say.
Video taken inside the prison also shows the torture of one inmate at the hands of others - and cases of beheadings.
Extra policemen have since been deployed inside Pedrinhas. But on Thursday two more bodies were found at the penitentiary.
Brazil has the world's fourth-largest prison population, with half a million inmates occupying spaces for 300,000.
Em bom português:
Gangues criminosas no Brasil incendiaram quatro ônibus e atacaram uma delegacia de polícia na cidade de São Luis, dizem as autoridades. (grifo do Ecos)
Eles dizem que a ordem para o ataque veio de líderes de gangues presos na penitenciária de Pedrinhas, onde pelo menos 59 detentos morreram no ano passado.
"Os ataques são uma reação às medidas recentes para conter a violência cadeia", disse o governo do estado do Maranhão.
Menina de seis anos de idade, que estava dentro de um dos ônibus, sofreu queimaduras graves.
"A mãe dela pediu aos criminosos para não prejudicar as crianças, mas eles não mostrou misericórdia e incendiaram a menina", disse um parente ao jornal O Globo.
Quatro outras pessoas ficaram feridas nos ataques, que ocorreram na sexta-feira à noite na periferia de São Luis.
Uma delegacia de polícia também foi atacada, com vários tiros disparados de um carro que passava.
Oito suspeitos foram presos, disse o secretário de Segurança Estado do Maranhão Aluísio Mendes. Tropas extras tinham sido implantado em toda a cidade, acrescentou ele.
Decapitações
Gangues locais foram acusadas de ataques similares na capital do estado do Maranhão no início do ano passado.
As autoridades ligaram essa última onda de violência a um relatório recente elaborado pelo governo federal [acrescido do Ecos: na verdade, trata-se do relatório do CNJ].
O relatório de um juiz destacou [novamente acréscimo do Ecos: trata-se do juiz Douglas Martins, para o CNJ] a violência dentro da penitenciária de Pedrinhas, pressionando o governo do Estado a agir, relatam correspondentes.
Vídeo de dentro da prisão também mostra a tortura de um preso nas mãos dos outros - e casos de decapitações.
Policiais extras já foram alocados em Pedrinhas. Mas na quinta-feira mais dois corpos foram encontrados na penitenciária.
O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, com meio milhão de presos ocupando espaços para 300.000.
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