sábado, 4 de janeiro de 2014

Nesse faroeste maranhense, desconfiai do mais trivial...


Capturo nas redes sociais três boas observações sobre a situação do verdadeiro inferno em que se transformou o faroeste maranhense.

Do jornalista Itevaldo Junior, como grande parte de nosso jornalismo é despreparada para reportar o fato que acontece. Não precisou nenhuma palavra. As imagens das notícias dizem tudo: um "Jornalismo que metralha e/ou não sabe contar", dispara Itevaldo.

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Do professor e historiador Wagner Cabral:

"O caos em São Luís do Maranhão é verdadeiro!
E a responsabilidade direta da crise da segurança pública é da governadora do Estado, a senhora Roseana Sarney Murad.

Mas não podemos deixar de criticar a irresponsabilidade de quem aumenta e espalha boatos, para aumentar um pânico que já é grande e grave!"


Do professor e filósofo Ayala Gurgel:
"Acredito que exista uma onda de violência se espalhando por onde sempre existiu violência, mas me pergunto: esses últimos atos não parecem ações de imitadores?
Ônibus incendiados ou depredados em horários oportunos demais, metralhadas sem vítimas... muito terror ao acaso. Esse não é, infelizmente, o espírito do terrorismo, mas talvez seja o de alguém que quer fazer parecer terrorismo para, quem sabe, poder sacar mão de verba emergencial, fazer compras e pagamentos (talvez até a agiotas) sem ter que licitar e enfrentar outros processos burocráticos. Quem sabe até dá uma alavancada nas empresas de segurança privadas.
Quem um dia criou a maior inflação do país para criar fortuna e usurpar o povo, pode muito bem fazer coisas análogas, afinal, é da prática que se forma o caráter de uma pessoa... Mas, enfim, isso é apenas uma divagação, coisa de escritor de ficção científica. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência"


Como dizia  Bertoldo Brecht:
"Desconfiai do mais trivial (...)
em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,

nada deve parecer natural (...)"

Bertolt Brecht


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