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Durante o debate organizado pelas organizações sociais no auditório da OAB-MA nesta quarta-feira, 19, o candidato da coligação "São Luís, o caminho é pela esquerda", Haroldo Saboia (PSOL), denunciou o processo de privatização da saúde no Maranhão, iniciado as partir da rede pública da capital.
"A saúde está sendo privatizada. O hospital do Ipem Carlos Macieira foi privatizado pela administração Roseana Sarney. As UPAs, que é um programa federal, até antes das eleições não atendiam pacientes trazidos pela SAMU, num claro recado de isto é meu do secretário Ricardo Murad. Por fim, até mesmo o hospital Presidente Dutra, por iniciativa da presidente Dilma Rousseff, será administrado pela empresa brasileira de administração hospitalar", elencou o candidato.
Segundo Haroldo Saboia, por iniciativa da presidente em 20 de setembro do ano passado foi aprovado pelo Congresso Nacional a criação da empresa que prevê a privatização dos hospitais universitários. Saboia chamou atenção para a participação do deputado federal Edivaldo Holanda na aprovação da proposta da presidente Dilma. Para o candidato a prefeito de São Luís a privatização do hospital administrado pela UFMA trará graves conseqüências para a população de São Luís.
Haroldo Saboia citou a discrepância entre a rede pública e a rede privada, abastecida financeiramente pelo Sistema Único de Saúde, comparando a quantidade de aparelhos de hemodiálise existente nos hospitais socorrões, um em cada unidade, enquanto que no em uma clínica privada no bairro da Cohama, pertencente ao reitor da Ufma, Natalino Salgado, existem 120 equipamentos para o mesmo tratamento.
O candidato da coligação PSOL-PCB tem apresentado como proposta para melhorar quantitativamente o atendimento o funcionamento das quatro unidades de saúde pertecente à rede municipal de saúde em São Luís, e a construção de mais três, perfazendo sete no total. As novas unidades seriam geograficamente distribuídas nas administrações regionais. A proposta de criação das administrações regionais, apresentada pelo candidato quando era vereador na Câmara de São Luís em 2003, está sendo agora ratificada pelo candidato a prefeito.
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