Foto: Fabrício Cunha
Odívio Neto, vice na chapa encabeçada
por Luís Antônio Pedrosa
por Luís Antônio Pedrosa
Em visita ao jornal O Estado do Maranhão, pré-candidato do PSOL diz que eleitorado quer mudanças reais
Por Karla Lima, com edição
Da
Editoria de Política - aqui,
só para assinantes.
O
pré-candidato do PSOL ao Governo do Estado, Luís Antônio Pedrosa,
garante que será uma via alternativa nas eleições deste ano, com
uma proposta de mudança. Em visita a O Estado, Pedrosa falou ainda
da aplicação da Lei da Ficha Limpa e fez críticas ao que
classificou de política tradicional relacionada ao modelo de
financiamento privado de campanha.
Advogado
e militante na área dos Direitos Humanos, Luís Antônio Pedrosa se
classifica como um político diferente dos demais apresentados até o
momento por ele não ser um político profissional.
Pré-candidato, oficializado pelo seu partido, o PSOL, em convenção
do último fim de semana, Pedrosa diz ser uma novidade no cenário
político.
Essa
novidade, segundo Pedrosa, difere do que foi anunciado em 2012
(exemplo usado pelo pré-candidato) com a candidatura de Edivaldo
Júnior, eleito prefeito de São Luís com o discurso da mudança.
“Nós
vamos apresentar para a população algo novo. Mas não o novo e a
mudança como maquiaram o prefeito Edivaldo Holanda Júnior.
A população está sem referencial para esse paradigma, e a
candidatura do PSOL poderá mudar isso”, disse Pedrosa.
Entre
os posicionamentos para que seja incluído na ideia de uma opção
entre os candidatos que signifique mudança, Antônio Pedrosa disse
que é contra o financiamento privado de campanha. De acordo com ele,
esse modelo de financiamento atrapalha os gestores a trabalhar em
prol da sociedade.
O
pré-candidato do PSOL falou ainda da aplicação da Lei da Ficha
Limpa nas eleições deste ano. Sua atuação, segundo ele, será de
fazer denúncias durante todo o processo eleitoral dos postulantes a
mandatos eletivos que tenham fatos em sua vida pública que não
condizem com o que prevê a Ficha Limpa.
“Vamos
denunciar e expor a trajetória de cada candidato que tenha fato que
possa ter prejudicado a sociedade”, afirmou.
Tempo
– Uma das marcas das campanhas políticas de partidos como
PSOL, PSTU e PCB é o tempo reduzido no horário eleitoral gratuito
no rádio e na televisão devido à diminuta ou inexistente bancada
na Câmara Federal.
Sobre
essa questão, Antônio Pedrosa se diz preparado para contornar a
desvantagem, já que, segundo ele, o que o partido tem a apresentar
para a sociedade não precisa de tempo extenso de propaganda.
“Sou
advogado, acostumado ao tempo reduzido para defender teses na
tribuna. Vamos usar a criatividade e mostrar que na política do
Brasil os grandes tempos de televisão são resultado de uma
coalização fisiológica com partidos que existem para negociar o
tempo de televisão que tem”, declarou o pré-candidato. E
quem tem muito tempo de TV acaba usando para inventar várias
promessas falsas, que não serão cumpridas se eleitos, como vimos
aqui na capital maranhense, arremata o candidato do PSOL.
Frente de esquerda não sai do papel novamente
Como
em todas as eleições, os partidos considerados de extrema esquerda
no Maranhão não conseguem se alinhar para formar uma coligação em
torno de uma candidatura com maior expressão nas urnas.
O
PSOL, PSTU e PCB, este ano, mais uma vez não caminharão juntos.
Segundo o pré-candidato Antônio Pedrosa, o motivo é a necessidade
de sobrevivência das legendas que conseguem ainda se manter no
cenário político quando lançam candidatos próprios nas eleições
majoritárias.
Para
que a frente de esquerda saísse do papel, seria necessária a figura
de uma liderança que unificasse as três siglas, como ocorre em
outros estados do Brasil e como já ocorreu nacionalmente para a
candidatura a Presidente da República.
“Aqui
no Maranhão, ainda não temos uma liderança que possa unificar
esses partidos e projetar todos conjuntamente em um embate eleitoral.
Por isso, nós tivemos a dificuldade de fechar essa coalização de
esquerda no Maranhão, até mesmo porque cada um dos partidos quer
ter candidatura própria para afirmar suas legendas, para que elas
não desapareçam do cenário político. O que é legítimo”, disse
Pedrosa.
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