quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Desespero dos Sarneys: "honoráveis" baderneiros aprontam quebra-quebra em lançamento de livro de Palmério Dória



A tentativa de quebra-quebra realizada pela juventude do PMDB, no lançamento do livro "Honoráveis Bandidos", de Palmério Dória, foi frustrante aos sarneyzistas e só fez aumentar o sentimento de unidade das oposições.




Ao tentar acertar ovos no autor do livro e estragar a festa de lançamento, os jovens sarneizistas atiraram no próprio pé... mesmo com os danos causados à sede do Sindicato dos Bancários, a noite de autógrafos prosseguiu com sucesso, como reporta o jornalista Manoel Santos Neto (aqui).

A autoria da baderna não é acusação leviana dos oposicionistas, é atestada pelo blogueiro Marco D´Eça, do sistema Imirante (veja aqui), no post "As idiotices de Roberto Costa".



É a volta dos dos caceteiros, como lembra o professor Francisco Gonçalves:

"Nos velhos tempos da política brasileira e maranhense, os caceteiros, como define o senador José Sarney em artigo publicado na primeira página do jornal O Estado do Maranhão, em 9.10.94, 'eram aqueles que iam para as eleições convencer os eleitores na paulada'.
Na noite de 4.11.09, na sede do Sindicato dos Bancários, os caceteiros voltaram espetacularmente à cena política do Estado do Maranhão, tentando impedir com pedras e ovos o lançamento do livro “Honoráveis bandidos”, do jornalista Palmério Dória.
No artigo de 94, Sarney advogava a idéia que caceteiro e boqueiro eram a mesma coisa e que 'para termos uma democracia moderna, respeitável, não poderia ter boca-de-urna'.
Ocorre que o boqueiro procura convencer com as palavras e o caceteiro intimidar o outro na base da paulada e da pedrada.
Caceteiros são paus-mandado daqueles que menosprezam o livre debate e não hesitam em lançar de qualquer recurso, inclusive da força física, para manter privilégios e ocultar maracutaias.
Para os novos caceteiros, reunidos na UMES ou em qualquer outra organização sindical e política, a democracia é apenas o outro nome de Geni: 'joga pedra na Geni, ela é feita pra apanhar, ela é boa de cuspir, ela dá pra qualquer um, maldita Geni' (Chico Buarque)."

Como alerta o professor Wagner Cabral, a bomba suja explodiu:

"(...)explode mais uma vez a violência política em meio à crise intra-oligárquica.
Em pleno lançamento do livro do jornalista Palmério Doria (Honoráveis bandidos), com ácidas criticas à oligarquia Sarney, cerca de 15 "estudantes" arregimentados pela UMES, na verdade uma tropa de choque do sarneísmo, quiseram impedir a LIBERDADE DE EXPRESSÃO com ovos, tortas e pedras, provocando tumulto, pancadaria e confusão.
A sede do Sindicato dos Bancários foi depredada, a porta de vidro quebrada, cadeiras do auditório também... vandalismo político: bomba suja .
Pessoas saíram feridas, com as agressões iniciadas pelos "estudantes" (leia-se tropa de choque), gerando pancadaria e medo.
Como usual na estratégia da velha oligarquia Sarney, depois da confusão, os "estudantes" quiseram se passar por "vítimas"... coitadinhos...
Um blog da Mirante, inclusive, repercutiu a estória cerca de 30 minutos depois dos acontecimentos... os estudantes teriam sido agredidos .
Mais, expressão literal do blog: "No entanto, não deixa de ser uma provocação o lançamento do livro em São Luís".
Ter opinião e expressá-la, ou seja, a LIBERDADE DE EXPRESSÃO, se transformou em PROVOCAÇÃO na baixa linguagem do sarneísmo...
Eis em sua crueza límpida, a bomba suja, a violência política, tanto física quanto simbólica, da oligarquia Sarney
E a pergunta fica no ar? os "estudantes" agiram por conta própria? ou autorizados e açulados? por quem?
AÇULAR, em sentido literal, incitar (cão) para que morda, ataque ou se porte agressivamente (contra)...
Todos a postos! Os “cães de guerra” do sarneísmo foram soltos... muito mais virá...
"




Pode vir, mas a oposição não se intimidará... a noite de autógrafos levantou o moral do que defendem um Maranhão livre, justo e democrático. Como discursou Palmério Dória, "eles são burros, estão é morrendo de medo".


Com certeza, o auditório lotado, a cultura de resistência levantada na voz de César Teixeira e no teatro popular dos movimentos autenticamente de juventude "Xô, Rosengana" e "Fora Sarney" apenas preparam a reação não pela violência, mas pelo voto popular que os maranhenses vão dar em 2010 na velha oligarquia. Quem viver, verá!!


Confira mais a repercussão do lançamento:

Blog do Rovai - Grupo Sarney invade sindicato em lançamento de livro;

Jornal Pequeno -
Baderna criminosa no lançamento do livro Hororáveis Bandidos;

Central de Notícias -
Baderneiros promovem quebra-quebra durante lançamento de Honoráveis Bandidos;

Blog do Jonh Cutrim -
Assessora do prefeito Luis Fernando promove quebra-quebra durante lançamento do livro Honoráveis Bandidos;

Blog do Garrone -
Estudantes ligados a Roberto Costa invadem Sindicato dos Bancários e promovem confusão durante lançamento de Honoráveis Bandidos;

Blog do Robert Lobato -
Militantes da juventude do PMDB tentam agredir Jackson Lago durante lançamento de best-seller

Blog do Eri - As idiotices do grupo Sarney ou o tiro no pé .

As fotos são de Felipe Klamt.


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