O evento acontece de 22 a 24 de janeiro, em São Luís, capital do Maranhão, e terá como desdobramento a construção de uma instituição permanente responsável pela pesquisa, troca de experiências e produção de diversos materiais relacionados à mídia livre.
A iniciativa é resultado de vários encontros entre jornalistas e midialivristas do Brasil e do mundo que pensaram em realizar primeiramente um evento preparatório para o Fórum Social Mundial.
A cidade de São Luís foi escolhida pela localização e proximidade com a capital paraense, além de ser um atrativo natural pela sua riqueza cultural, pelo patrimônio histórico e principalmente por ser um lugar onde as mídias livres ganham muita força. E ainda, onde o embate com o braço midiático da oligarquia também é muito exemplar do monopólio da mídia exercida no País desde os tempos de Juscelino Kubitschek.
Entre os principais objetivos do Laboratório Internacional de Mídias Livres destaca-se o fortalecimento da diversidade de informações, criação de novas mídias, práticas, discursos, conceitos, políticas. O encontro reunirá midialivristas, midiativistas, comunicadores populares, comunicólogos, artistas, estudantes, produtores culturais, enfim, pessoas que acreditam na comunicação livre, no fim dos monopólios, na democratização ou socialização dos meios de comunicação, para discutir o tema mídias livres e produzir novos formatos através da experimentação e troca de idéias.
O laboratório será também um espaço para formação de midiativistas que contribuam para a democratização dos meios de comunicação e a inclusão de novos difusores. Outra proposta contemplada pelo Laboratório Internacional de Mídias Livres e que será apresentada durante o evento é a criação de um laboratório permanente de mídias livres em São Luís. O Laboratório Internacional de Mídias Livres é uma experiência pioneira no mundo e será considerado um modelo para outras experiências que poderão surgir a partir daqui.
Informações e inscrições no Laboratório, pelo saite http://www.laboratoriodemidiaslivres.org/
(Colaborou Danielle Moreira-Do Laboratório Internacional de Mídias Livres)
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