A enquete colocada aos leitores/as do Ecos das Lutas (veja ao lado) já estava com o faro de que essa discussão sobre a atuação do judiciário maranhense nas eleições de 2008 ida dar muito o que falar.
A entrevista do Desembargador Bayma Araújo na Mirante AM acendeu o estopim de um debate que estava latente e completamente ofuscado pela mídia oligárquica.
A representação da seção Maranhão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MA) junto à Procuradoria da República no Maranhão, Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Presidência e Corregedoria do Tribunal de Justiça do Maranhão, Polícia Federal e Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fatalmente levará o debate aos Parlamentos e mídia nacional. E mais: o manterá em pauta na sociedade.
E não adiantará censura, como a feita ao blogue do Colunão - editado pelo jornalista Walter Rodrigues -, ao qual Ecos das Lutas, tomando Voltaire, registra: posso até não concordar com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o vosso direito de dizê-la...
Muito menos adiantará censura ou auto-censura nos blogues, programas de rádios e telejornais do Sistema Mirante: a polêmica está nas ruas e crescerá!
E tudo isso a partir de uma entrevista na Mirante AM que não deu tempo de ser interceptada (que inferno astral!!), onde é um DESEMBARGADOR quem diz: "nesta eleição, teve juízes vendendo decisões: público e notório, corre de boca em boca!".
E, num trabalho bem feito, o Blogue do Ricardo Santos solta na rede mundial de computadores o áudio do que, sem dúvida, já é a notícia do ano de 2008, que mal começou...
No link abaixo é possível acessar o blogue de Ricardo Santos no Jornal Pequeno e o áudio da entrevista com o Desembargador Bayma Araújo, feita pelo jornalista Décio Sá no programa apresentado por Marcial Lima. Parabéns Ricardo Santos! Ouça você mesmo em puro e bom som: "nesta eleição, teve juízes vendendo decisões"!!
2 comentários:
Vergonhosa foi a atuação parcial dos juízes eleitorais no Maranhão. No município de Primeira Cruz, que faz parte da comarca de Humberto de Campos (32ª zona eleitoral), voltamos à Idade Média. Para comprovar, basta conversar com os cidadãos do lugar, coletar as provas que ainda "pairam" e, depois, comparar o resultado com o texto constante na Ata em que está registrado o processo eleitoral. Quem se aventurar, concluirá que não constam as "atrocidades" que foram praticadas durante as eleições e, propositadamente, não foram registradas no documento oficial.
Obrigado, Flanklin, mas fala baixo, o independence day pode não gostar!!!!!!!
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